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Expectativa para a lista de Bernardinho

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A temporada de clubes do voleibol brasileiro terminou neste domingo (10) com a final da Superliga Masculina em Brasília. Agora, as atenções se voltam para a seleção brasileira, que tem a Liga Mundial e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro para disputar em 2016. O técnico Bernardinho convoca a seleção na nesta terça-feira (12) em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às 11h.

O treinador pode chamar até 25 nomes, mas a expectativa é de que menos nomes sejam chamados. O José Roberto Guimarães, por exemplo, pela seleção feminina, chamou apenas 19 nomes. Com menos nomes, a expectativa dos jogadores é ainda maior pra terça feira.

Bernardinho convoca a seleção masculina nesta terça-feira - Foto: Carlos Teixeira/Agência EB

Bernardinho convoca a seleção masculina nesta terça-feira – Foto: Carlos Teixeira/Agência EB

Terceiro colocado na superliga com a equipe de Taubaté, o ponteiro Lucarelli é uma das certezas dessa lista. O jovem jogador, no entanto, afirma estar ansioso com a convocação e espera estar na lista para poder se apresentar em Saquarema, no dia 18 de abril, para começar a preparação para a temporada. “Primeiro eu espero ser convocado, está todo mundo ansioso porque não saiu nada ainda, esse ano teremos um bom tempo pra treinar até a liga mundial e depois tem a olimpíada que é o torneio mais importante e espero que o time vá bem nos dois torneios”, comentou o jogador.

Mesmo em ano olímpico, algumas surpresas podem aparecer na lista. A previsão para a surpresa aparece no nome do Lucas Loh. O jovem ponteiro do Campinas, vice-campeão da Superliga, acredita que a possibilidade de seu nome estar na lista vem de uma boa temporada realizada pelo clube. “Eu estou muito feliz com a minha temporada, a minha volta da Polônia foi boa eu cresci demais lá, sofri um pouco, mas valeu a pena. A temporada toda foi muito boa, a evolução foi grande e a seleção é consequência do trabalho diário e agora é esperar pra ver”, analisou.

DESEMPENHO
A seleção brasileira, desde o inicio desse ciclo olímpico em 2013, vem demonstrando certa instabilidade nos torneios mais importantes. O ultimo título de expressividade da seleção veio em 2010, com o tricampeonato mundial na Itália, juntamente com a Liga Mundial daquele mesmo ano, na Argentina.

De lá pra cá, a equipe continuou chegando às finais, mas na hora mais importante, a seleção perdia força e viu potências surgindo, como Polônia e França, e a hegemonia quebrada.

O ponteiro Lucas Loh, que jogou a final deste domingo por Campinas, acredita que a seleção brasileira precisa se reinventar, já que os adversários aprenderam a jogar contra o time brasileiro. “Os adversários da seleção brasileira cresceram muito também, a seleção manteve a hegemonia durante um tempo e os outros países correram atrás pra reverter essa história, agora nós temos que buscar armas diferentes”, analisou o jogador.

Uma das grandes esperanças de boas atuações da seleção, Lucarelli acredita que a pressão em cima do time vem da ausência de títulos importantes nos últimos anos. “Desde o inicio desse ciclo olímpico que começou em 2013 fomos as finais de todos os campeonatos exceto a da liga mundial do ano passado o problema foi que não conquistamos os títulos em muitas competições e isso tem que ser mudado continuar chegando às finais e mudar o final”, analisa o ponteiro do Taubaté que terminou a superliga na terceira colocação.

Ana Paula Freire é formada em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília e tem na bagagem a cobertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

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