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Grupo candango da Série C começa nivelado por baixo
Grupo e futebol sem nível esperado no começo desanima início da campanha do sonho do acesso à Série C
Escrito 8 horas atrás em
Por Paulo Martins

Não é nada animadora a forma como começou o Campeonato Brasileiro da Série D para os clubes do Distrito Federal. Tanto Ceilândia quanto Capital não mostram um nível que era esperado e desanimam pelo menos nas duas rodadas iniciais antes do confronto entre eles, neste próximo sábado (03/05) no estádio Abadião, em jogo com transmissão da Número Um em Esportes.
Há muitas nuances tanto para o Coruja quanto para o Gato Preto não estarem jogando bem. Do lado alvinegro, o time de Adelson de Almeida ainda não lidou com as novas peças e sofre com alguns ajustes: Romarinho ainda não voltou com a forma com a que se esperava e a saída de Felipe Clemente fazem a equipe não apresentar a mesma regularidade que apresentava em outras épocas.
Os tricolores, por sua vez, são os que mais me preocupam. O Capital, para mim, é o grande time de Brasília nesta Série D: tem mais investimento, tem peças mais interessantes, mas sofre, como já digo aqui há um certo tempo, com a questão dos técnicos. Afinal de contas, qualquer elenco ficaria confuso com pelo menos três ordens diferentes em uma só temporada.
Agora, o caso de Roberto Fernandes até o momento me lembra muito o Brasiliense da temporada 2024. É uma equipe com grandes jogadores, sem tantas ideias, com uma queda de nível surpreendentemente negativa em relação ao estadual e que vive de alguns lampejos. Isso, como já sabemos, não serve para subir para a Série C do Campeonato Brasileiro.
E para não falar só dos times candangos, o que falar dos demais favoritos da chave A5 do campeonato? Aparecidense e Mixto empataram 0 x 0, que tem a cara de poucos lampejos, mas que não deve ter acontecido nenhum na Grande Goiânia. Enquanto isso, o Luverdense segue de vitórias magras e também aguarda um futuro um pouco mais claro: sofreu mais do que deveria para ganhar apenas (e com todo respeito) do Goianésia.
Sabemos pelo que temos do recorte até o momento da temporada 2025 que podemos ver tanto o pior quanto melhor do Capital no jogo de sábado. Até o momento, todos os confrontos do ano com o time da Ceilândia foram contra o técnico Marcelo Cabo. Um 4 x 1 massacrante na oitava rodada da primeira fase e depois dois resultados positivos com a um arrancada do empate do time tricolor no jogo de ida da semifinal e a vitória no jogo da volta, mas sem tanto brilhantismo que justificasse uma ampla superioridade que se esperava do Coruja.
Tanto a prévia quanto o momento não animam em nada para a sequência dos dois times na Série D. E mais: disse eu, na última transmissão na vitória do Ceilândia pela mínima contra Goiânia, que nenhum dos times de Brasília subiria. E acredito que será muito difícil de me tirar essa percepção. Se estarei certo ou errado, saberemos a partir do próximo sábado com Ceilândia e Capital aqui na Esporte Brasília. Nos vemos.
Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático e apresentador do Segundou Esporte Clube, às segundas-feiras.


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