Siga Nossas Redes Sociais

Colunas

Você conhece a vitória culposa?

Escrito em

Pois é, este conceito é conhecido do futebol candango. Não costuma acontecer com frequência, mas sucedeu neste domingo (26/05), no Brasiliense 2 x 1 União Rondonópolis-MT. Nem era a intenção, mas sucedeu: o Jacaré somou pontos que, em tese, não eram seus.

Fazia calor em Taguatinga. Um sol daqueles que dá as boas-vindas ao inverno de Brasília durante o dia. Nada que justificasse a lentidão do Brasiliense em campo, no coletivo, forçando a corrida apenas de seus homens de frente, temendo um clube adaptado à condições climáticas de então, mas com muitas peças para lá de desconhecidas.

Era de se oferecer um sorvete para refrescar o suor (de nervosismo ou de calor) do técnico Luiz Carlos Winck. O comandante, ainda em testes, seja próprio ou do elenco, volta a experimentar uma cara sua, que sequer sabe se vai se dar, a um time sem pretensões. Comparar-se com o União, respeitando o vice-campeão mato-grossense, não é parâmetro para subir.

A Série D é coisa séria. Coisa que custa ao Brasiliense ser. Vide a que o mesmo Anápolis, impaciente com seu ex, Winck, lidera a frágil chave. Em uma tíbia edição, vale endossar. Uma equipe que não subjuga o União Rondonópolis em casa, parecendo até visitante em pleno Elmo Serejo Farias, evidencia que perderá uma chance claríssima (que sabe-se lá quando terá de novo, em curto prazo) em um torneio acessível como há muito não se via. Parabéns aos envolvidos.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

P