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Nó Tático

Um primeiro turno mentiroso

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Assim foi a primeira metade do Grupo A5 da Série D do Campeonato Brasileiro. Capaz que a única verdade fosse o fracasso, decepção, desonra, pataquada, chame como quiser, feita pelo Real Brasília. Esse vale pela temporada. Agora, o restante das coisas aponta para uma realidade preocupante a caráter regional, além do DF.

A primeira e surpreendente é o time do Iporá, último a perder os 100% de aproveitamento na chave. Foram lanternas no Goiano e, com um catado de diversos empréstimos de clubes candangos, mostrou (e mostra) condições de se classificar. Insólito. Em contrapartida, o CRAC, que era obrigado a mostrar forças depois de entrar em um grupo correspondente à sua localidade, diferente da última participação, também tem um que outro papelão.

Os mato-grossenses são, via de regra, incógnitas. Tendem a passar. Para um clube representativo e histórico como o Mixto, ainda deve. O União Rondonópolis ainda parece na conta, apesar de ser sempre aquele que parece poder um pouco mais, mas que sempre faltam cinco centavos para subir de patamar na competição. Quanto ao Capital, apenas me cabe citar o clube do Paranoá, que joga ano que vem no Nacional.

O Anápolis tem lá sua curiosidade. É um clube que não muda a mentalidade, joga sempre igual e se preocupa nada mais que com garantir seu patético posto na D pelo estadual. Isso te lembra alguém? Pois é: capacidade financeira, vontade de uma cidade tradicional e que pode mais são coisas que ajudam o Galo, assim como seu similar candango, mas que não são levadas em campo.

Que o Brasiliense é uma mentira enojante dentro de campo, isto não se duvida. Contra o Iporá – e sem os emprestados pelo conglomerado de clubes “associados” – a grande mentira foi o triunfo. Assim como era e caiu a ficha (por fim) no Candangão. Ah, o Kaio Nunes jogar 90 minutos (!!!) é parte do que está permitido e crê Luiz Carlos Winck, que sequer no time que treinava sempre era mais querido.

A liderança da chave mente sobre o Jacaré, fala mais sobre a chave e indica que, saia quem saia deste lado, será boa presa para os classificados do Grupo A6. DUVIDO, em caixa alta e dando a cara a tapa, que alguém desta ridícula partição passe às oitavas de final.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

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