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Nó Tático

Fazem de tudo para complicar o calendário…

Escrito em

Paulo Martins

Sim, em um tempo em que se fala tanto de calendário puxado, justo em uma temporada apertada por causa da Copa do Mundo, a terceira (e a última, esperamos) da pandemia, temos dois domingos seguidos sem futebol no país.

Sei e todos sabemos da ocasião destas serem as eleições mais tensas da história republicana do país. E somado a isso, a irrelevante Data FIFA também contribui para que não ande o futebol nacional.

Ora, em um Campeonato Brasileiro que ninguém quer ganhar (por isso o Palmeiras de Abel Ferreira lidera com facilidade e o Inter de Mano Menezes seja o vice-líder e o time mais esforçado da competição), não vejo motivos para que não pudesse haver, nem que a portões fechados, uma rodada no fim de semana.

Para você que não se lembra ou que nunca votou, as urnas estarão à disposição até as 17h. Com essa utilidade pública, o futebol poderia ser um amenizador de tensões, mais além da bobagem que é dita que este aliena a população.

Se futebol não fosse esporte para jogar à noite, não existiriam as copas, os mata-matas e as peladas amistosas. Em ligas europeias e até na América do Sul os principais jogos são jogados nas noites de domingo.

É bem verdade que o domingo tem aquela típica cara de preguiça pela semana puxada de trabalho que a segue, mas, tal e qual as eleições, uma rodada assim poderia ser uma exceção.

Excepcionalmente, nesta semana, coluna publicada nesta quarta-feira. Normalmente, a coluna Nó Tático vai ao ar sempre às segundas-feiras.

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