Paulo Martins
Realmente é cedo, mesmo para o Flu, mesmo para Germán Cano, saber os destinos da temporada cheia de disputas que a equipe tem pela frente.
Muito menos é um balizador, para o nível do argentino, o pobre Audax, vítima do primeiro hat-trick do pai de Lorenzo em 2023.
Mas a continuidade dessa base nas Laranjeiras muito me chama a atenção. É um trabalho mais longevo que de costume para o sempre (e exageradamente) criticado Fernando Diniz. Esse time tem bons nomes não só no ataque e pode fazer bonito em âmbito local, nacional e continental.
É fato que o Fluminense não ocupa, na opinião geral, a primeira prateleira de favoritos à Libertadores. Mas o que não se pode negar é a organização e a insistência de um bom elenco na mão de um interessante comandante no banco de reservas.
Nos torneios brasileiros também a lógica é esta. A Copa do Brasil de 2022 esteve próxima, não fosse as desatenções das semifinais. No Brasileirão, a devida constância entregou um lugar de respeito, mas com margem para melhoras.
A torcida tricolor tem motivos para ter esperança. E nós, fãs do futebol, temos poucas – ou quase nenhuma – razão para duvidar dessa equipe.
