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Nó Tático

A torcida do Vasco entendeu tudo

Escrito em

Paulo Martins

Teve choro, teve grito, teve fogo de artifício. Como não podia ser diferente. O torcedor vascaíno entendeu tudo. Entendeu a força da Cruz de Malta no peito, da camisa alvinegra que representa sua história.

Toda a sinergia e vibração, seja em São Januário ou fora, como no Novelli Júnior, foi o destaque para o acesso. Em um time com menor proporção, os defeitos da parte técnica, sobretudo do banco de reservas, ineficaz desde a saída de Zé Ricardo, lá no começo da Série B, se fizeram pequenos diante da grandeza de um gigante, como é o time da Colina.

Seria bastante fácil delegar somente à sorte este acesso. Ora, se assim foi, deveria existir uma “sorte de promovido”, que seria prima da “sorte de campeão”.

É camisa e a camisa pesa bem mais que seu pano e sua insígnia. Pesa até mesmo em seu favor nas polêmicas, como no lance capital, no princípio do duelo.

Lembre-se, o árbitro de ontem vai à Copa do Mundo (!!!) Este, inclusive, é tão falho que ajudaria um adversário da Seleção Brasileira, mesmo com a intenção de ajudar a Canarinha. Aqui no país, os mais incompetentes levam o selo Fifa. Vai entender.

Se por um lado, independentemente do juiz de campo ou do STJD, a Série A não pertence à SAF e à alta cúpula gerente do Vasco senão a sua torcida e aos seus jogadores: onde a base e a experiência não fizeram diferença na hora de sentir o temor e a pressão de voltar à elite.

O caldeirão precisa voltar a ferver por boas causas a partir de 2023. E se depender da massa, como sempre foi na história do Clube de Regatas Vasco da Gama, assim o será.

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