Para o calendário oficial, a temporada 2024/2025 do Novo Basquete Brasil segue em andamento: o Minas, após eliminar o Bauru, espera por um emocionante jogo 5 entre Flamengo x Franca para tentar o título inédito. Nesta chave de semifinais, respectivamente, estão o maior campeão da competição e o atual tricampeão do certame.
Quem vive uma decisão com antecedência surpreendente é o Caixa Brasília Basquete. Rompe o tempo ao ter sua temporada 2025/2026 para já. O que soa o time candango no mercado de transferências antes mesmo das finais do corrente NBB ofusca a própria decisão atual.
Pessoalmente, me enlouquece. Jornalisticamente, assusta. Entre os reforços (claro, ainda não oficializados pelo próprio time, mas bem cotados entre os diversos insiders), há um atleta que ainda disputa a competição. E antes fosse um suplente, ou qualquer outro nome: trata-se de Franco Balbi, o armador argentino que foi campeão pelo Flamengo à época da primeira passagem, em 2018-2019 e 2020-2021. Inclusive, na primeira conquista, foi o melhor armador e melhor estrangeiro da temporada.
Algo que me surpreende é que, entre os nomes ventilados, negociados às escuras, ainda não houve nenhum do São Paulo que, oficialmente, fechou as atividades com a eliminação contra o Bauru e após eliminar justamente o time de Brasília.
Em resposta, nomes como Renato Carbonari (do São José), Paulichi (de excelente temporada pelo Vasco), Brunão (nome de destaque do Paulistano), entre os mais citados, ou outros com rumor mais distante como os ex-Cerrado Kevin Crescenzi (também no Paulistano) e Matheus Buiú, que a exemplo de Carbonari é treinado por Régis Marrelli (que passou por ambos times da capital), mostram uma aposta enorme, talvez como não se viu antes no quadro do Distrito Federal.
Antes de crer e inflar a equipe para que seja campeã e não se frustrar como nestes playoffs contra o São Paulo, a manutenção de Dedé Barbosa parece um índice perfeito pelos nomes citados. Melhoraria ainda mais o melhor elenco que o técnico teve nas mãos em relação ao deste ano, que foi excepcional. Por sinal, Lucas Lacerda, Daniel von Haydin, Anton Cook e Gemadinha estão mais que bem-vindos e convidados a permanecer.
Agora, esta outra evolução sobe ainda mais o sarrafo, algo que a direção e a comissão técnica parecem pedir. E que há pouco tempo era até impensado. Ao passo em que empolga (e tira um sorriso deste iludido colunista) também se EXIGIRÁ, sem menos, que esta disposição lute pela ponta da temporada regular. Sobretudo com uma pré-temporada em andamento em relação a uma pós-temporada que sequer se encerrou. Já que “paga pra ver, que começou”, é dever se fazer presente.
