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Vôlei

Rexona/Ades prega respeito ao Praia Clube na final da Superliga Feminina

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No próximo domingo (03), Rexona/Rio de Janeiro e Dentil/Praia Clube de Uberlândia se enfrentam pelo titulo da edição 2015/16 da Superliga Feminina de Vôlei. O confronto acontece no Nilson Nelson, às 9h, com transmissão da Esportes Brasília.

A final marca o sexto encontro entre as equipes na temporada. Diante de tantos jogos, imagina-se que as surpresas não passam pelo confronto, mas segundo personagens desta final, sempre tem de onde tirar algo da cartola.

Disputando a décima segunda final consecutiva de Superliga e buscando o eneacampeonato, a equipe carioca tem na comissão técnica a força principal. Liderada pelo técnico Bernadinho, a equipe de comando é semelhante a que acompanha o treinador na seleção masculina desde 2001 e eles tem uma missão, não fazer a equipe relaxar mesmo diante de diversas finais disputadas.

Técnico Bernardinho analisa o adversário deste domingo: "por um lado nós temos mais experiência em finais de superliga que o Praia, mas por outro lado elas tem jogadoras experientes e acostumadas a decisões" - Foto: Alexandre Arruda/CBV

Técnico Bernardinho analisa o adversário deste domingo: “por um lado nós temos mais experiência em finais de superliga que o Praia, mas por outro lado elas tem jogadoras experientes e acostumadas a decisões” – Foto: Alexandre Arruda/CBV

Após o treinamento desta sexta (01), o técnico carioca ressaltou alguns pontos importantes sobre a final. Primeiro, Bernardinho falou sobre como é enfrentar a oposto Daymi Ramirez, do Praia Clube, uma das destaques do time mineiro: “Das cinco partidas que jogamos contra o Praia na temporada a Daymi só não jogou na ultima partida. Na série mais recente, ela jogou muito bem tanto ela como a Alex jogaram muito bem são as grandes pontuadoras do Praia”, ressaltou.

Uma mudança na equipe carioca pode acontecer: a entrada de Roberta no lugar de Thompson, algo que já foi processado na semifinal contra Osasco. No treino desta sexta, Bernardinho treinou com esta função e explica o que pode ocorrer em quadra. “Treinei com a Roberta, mas tenho alternado as duas (Thompson e Roberta). Ela jogou nessa reta final no confronto com Osasco e é uma opção boa que nós temos. Trabalhamos mais o ataque, o entrosamento com as centrais que estávamos precisando um pouco mais e as nossas opções são essa e nós esperamos poder contar com as duas”, contou
.
O fato de que muita gente colocava a semifinal contra Osasco como uma “final antecipada” foi rechaçada por Bernardinho. O treinador fez questão de ressaltar que a final é uma partida única. “É claro que tem uma tensão que envolveu a série semifinal contra Osasco e você acaba se desgastando físico, técnica e emocionalmente. As duas equipes chegaram durante toda a temporada na frente, as duas equipes finalistas da Copa do Brasil chegam a essa final, e para nós essa é a final era muito importante passar pela série assim como o Praia teve a dificuldade para passar contra o Minas. A final é partida única”, disse.

Sobre a pressão que a equipe carioca tem acerca desta final e o fato de que a responsabilidade maior tende a ir para equipe do Rio de Janeiro, fazendo do Praia uma equipe mais solta nesta final, Bernardinho analisou que nem tudo é correto. “Tem dois aspectos, por um lado nós temos mais experiência em finais de superliga que o Praia, mas por outro lado elas tem jogadoras experientes e acostumadas a decisões. Mas ao mesmo tempo que a experiência traz uma vantagem ela aumenta a nossa responsabilidade, temos mais experiência, tradição e isso leva a um favoritismo para o nosso lado e tira um pouco a pressão do Praia”, afirmou.

Por fim, o treinador ressaltou o público da capital federal, analisando o fato de a final ser em um campo neutro e que diferença implica no jogo, além das condições do ginásio para domingo: “O público de Brasília adora voleibol, quando a seleção vem pra cá, quando há grandes confrontos o público está presente e não tenho dúvida que será assim no Domingo. O Nilson Nelson é um ginásio que tem um porte bacana para final de superliga, o ginásio agradou antes de vir pra cá falamos com as meninas do handebol por conta do problema que houve onde elas não conseguiram jogar aqui, mas hoje tudo o que encontramos aqui está em perfeita condições”, encerrou Bernardinho.

Jogadoras treinaram na manhã desta sexta-feira (01) no Ginásio Nilson Nelson, palco da final deste domingo - Foto: Alexandre Arruda/CBV

Jogadoras treinaram na manhã desta sexta-feira (01) no Ginásio Nilson Nelson, palco da final deste domingo – Foto: Alexandre Arruda/CBV

Jogadoras soltam o verbo
Com a grande possibilidade de ser a surpresa para esta final, a levantadora Roberta ocupa apenas a nona posição nas estatísticas da Confederação Brasileira de Vôlei. Mas durante o playoff semifinal contra Osasco, a jovem levantadora foi um dos destaques da virada da equipe carioca. Para ela, o domingo pode ser bem diferente do que se imaginava, “A expectativa está bem grande, só tenho pensado nisso imaginando como pode ser essa final e estou muito tranquila pra jogar, ansiosa, mas consciente do que temos que fazer e agora é botar em prática o que viemos fazendo a temporada inteira,” confessou à levantadora.

Principal pontuadora da equipe carioca no torneiro e segunda no geral com 379 pontos, a ponteira Natália vive o melhor momento da carreira. Totalmente recuperada da lesão da canela – que a tirou de quadra por quase um ano há duas temporadas -, a jogadora comemora a evolução e atual fase da carreira: “Essa é a melhor temporada da minha carreira. Com a idade e a experiência a gente vai melhorando, hoje eu sou uma jogadora muito mais madura do que eu era na minha primeira temporada pelo Rio, é o melhor momento física e psicologicamente da minha carreira”, exalta a jogadora.

Ana Paula Freire é formada em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília e tem na bagagem a cobertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

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