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Brasília Vôlei perde a segunda e dá adeus à Superliga Feminina

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Na noite desta segunda-feira (14), o Brasília Vôlei jogou a sobrevivência na edição 2015/16 da Superliga Feminina. O adversário foi o Vôlei Nestlé/Osasco em partida válida pela segunda rodada dos playoffs das quartas de final. O resultado, no entanto, não foi o esperado pela torcida candanga e a equipe da capital perdeu por três sets a zero, com parciais de 18×25, 18×25 e 14×25, em 1h20min. A central Thaisa, do Vôlei Nestlé/Osasco, foi eleita a melhor em quadra e ficou com o troféu Viva Vôlei. Thaísa, com 15 pontos por Osasco, e Domingas, por Brasília com 10, foram as maiores pontuadoras da partida.

Jogadoras do Osasco comemoraram o trunfo sobre o Brasília Vôlei - Foto: Carlos Teixeira Campina/Agência EB

Jogadoras do Osasco comemoraram o trunfo sobre o Brasília Vôlei – Foto: Carlos Teixeira Campina/Agência EB

Com a derrota, o Brasília Vôlei se despede da Superliga Feminina 15/16. Já o Osasco espera o vencedor do confronto entre Rio de Janeiro e Pinheiros, que decidem a vaga nesta terça-feira (15), às 19h, no ginásio do Tijuca, no Rio. A equipe carioca tem 1×0 no confronto.

Luizomar de Moura
No primeiro jogo do confronto, o técnico da equipe de Osasco, Luizomar de Moura, sofreu uma arritmia cardíaca durante o primeiro set da partida e foi encaminhado para o Hospital do Coração de São Paulo. O treinador teve alta no começo da noite desta segunda-feira. Com isso, quem comandou o time paulista foi o auxiliar Jefferson Arosti. A situação atípica assustou o auxiliar e o restante do elenco, mas a situação foi bem contornada.

“O que aconteceu com o Luiz foi uma surpresa para mim também. A gente fica sentado no banco e tem que estar preparado para assumir o time em caso de uma expulsão ou algo do tipo, nunca pelo que aconteceu. Eu não vi como aconteceu, mas o time conseguiu manter o foco. Percebi na cara das meninas a preocupação com a situação, algumas até com lágrimas nos olhos, mas mantivemos o objetivo. Ganhamos na sexta e conseguimos nos preparar bem para o jogo de hoje”, ressaltou Jefferson.

Ficou mais difícil
Melhor jogadora da partida e maior pontuadora do confronto, a central Thaísa acredita que agora a situação muda e que o nível do adversário para a semifinal é mais difícil. “O próximo jogo vai ser completamente diferente, são características diferentes. Mas temos que melhorar principalmente nossos erros. No ultimo jogo contra o Rio demos mais de um set em pontos para o Rio”, analisou a capitã.

A respeito do ocorrido com treinador paulista, a central afirma que o grupo ficou bem assustado, mas que o staff passava informações durante o jogo com a situação do treinador. “Logo quando o Luiz saiu de quadra nos deram a notícia que ela estava bem tinha saído andando do ginásio, que iria fazer exames de rotina mas estava consciente, conversando. Nós ficamos muito assustadas com situação mas ao mesmo tempo nos passaram a informação de que ele estava estável então acabou acalmando a gente um pouquinho”, completou Thaisa.

A análise de Manu
Eliminado em casa, a equipe dirigida por Manu Arnaut agora pensa na temporada 16/17. Para o técnico, o confronto ficou marcado por uma disparidade de nível entre as duas equipes. “A superioridade é muito grande, nós tínhamos programado de ficar em quinto, mas não esperávamos que Osasco ficasse em quarto muito mais por dificuldade de campanha deles, a ideia era cruzar com outra equipe. A diferença de nível ainda é muito grande, eles rodam com o passe C, nós não estávamos rodando com o passe A e fica uma sensação ruim”, resumiu o comandante.

Brasília Vôlei começou bem o jogo, mas a reação do Osasco foi imediata - Foto: Carlos Teixeira Campina/Agência EB

Brasília Vôlei começou bem o jogo, mas a reação do Osasco foi imediata – Foto: Carlos Teixeira Campina/Agência EB

O JOGO
No primeiro set, as duas equipes começaram fortes no ataque e no bloqueio e foram trocando pontos. Isso até o placar ficar em 6×6 quando, a equipe paulista chegou à primeira parada técnica com a vantagem mínima de dois pontos. Empurrado pela torcida, as brasilienses logo empataram em 8×8. Na metade para o final do set, o Osasco mostrou a força dentro de quadra e abriu uma distância de cinco pontos, em 22×17, e encaminhando o set. As paulistas fecharam o set por 25×18, em 28 minutos, depois de um ataque pra fora de Domingas.

No segundo set, a equipe de Brasília veio com duas alterações, Domingas e Kasielly entraram no lugar de Barbára e Amanda. As mudanças fizeram efeito e a vantagem, que até então era de 7×2 para as paulistas, reduziu para 8×5 na primeira parada técnica. Outra alteração realizada pelo técnico candango foi a entrada da central Nati Martins no lugar de Vivian. A tônica do set foi Osasco abrindo larga vantagem, Brasília diminuindo, mas nunca ameaçando as paulistas que tiveram vida fácil no período. A parcial ficou em 25×18, em 27 minutos, abrindo 2×0 no placar.

Domingas chamava a torcida em todos os pontos conquistados pelo Brasília Vôlei - Foto: Carlos Teixeira Campina/Agência EB

Domingas chamava a torcida em todos os pontos conquistados pelo Brasília Vôlei – Foto: Carlos Teixeira Campina/Agência EB

No terceiro set, era tudo ou nada para a equipe de Brasília. Com isso, o período começou equilibrado com as duas equipes trocando ataques. Depois de um bom ataque de Ivna e Adenizia, o Osasco abriu 8×5 na parcial. Depois da primeira parada técnica, o time paulista continuou se impondo, principalmente com bons ataques da Adenizia e a vantagem aumentou para 12×6. Depois de aumentar a distância, o time de Brasília se perdeu e não teve reação para mudar o jogo. Com isso, bastou a Osasco administrar o placar para fechar o set por 25×14, em 25 minutos, e fechar o jogo por três sets a zero, garantindo a vaga para a semifinal.

Ana Paula Freire é formada em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília e tem na bagagem a cobertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

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