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Em casa: Ketleyn Quadros vive expectativa por Grand Slam na capital

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Pela primeira vez na história, Brasília receberá uma etapa do Grand Slam de Judô. De seis a oito de outubro, 402 atletas de 65 país estarão no quadradinho para o torneio, que será disputado no Centro Internacional de Convenções do Brasil. A cidade entra no mapa do circuito após as Olimpíadas do Rio em 2016 e as quatro edições sediadas na capital carioca em 2009, 2010, 2011 e 2012.

Muitos atletas participarão do Grand Slam por uma vaga nas Olimpíadas de 2020, em Tóquio. O certame vale mil pontos no ranking, que define os participantes da edição japonesa da maior competição esportiva do planeta. E não será diferente para uma cria do quadradinho, que pisou nos tatames pela primeira vez num projeto social para crianças carentes. 

Nascida em Ceilândia, a judoca Ketleyn Quadros conversou com a Esportes Brasília sobre a importância da disputa desta etapa do Grand Slam em casa, onde terá a torcida, a memória e experiência com o ambiente. “Ter a oportunidade de participar de um Grand Slam no seu país, em especial em Brasília, onde eu dei meus primeiros passos e já conheço o clima, enfim, esses pontos positivos influenciam”, comentou a ceilandense. 

Sobre as Olimpíadas, o discurso é cauteloso. “Claro que é um objetivo a disputa da Olimpíada, mas não dá pra pensar nela sem antes construir essa vaga olímpica, então essas competições internacionais são passos importantes”, analisa. Atualmente no Sogipa, clube porto-alegrense, ela se diz pronta para os desafios até 2020, principalmente pela equipe com a qual treina diariamente. “É um clube muito vitorioso, a gente tem uma excelente liderança que é o sensei Kiko; ele foi considerado o melhor treinador da América Latina. Então, a minha expectativa é positiva, sim”, comenta a atleta. 

Candanga pioneira

Em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, Ketleyn Quadros se tornou a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha em esportes individuais. O bronze da categoria leve (até 57kg) trouxe a ele o sentimento de que a caminhada foi proveitosa. “A sensação que eu tive no momento da conquista foi que tudo que eu passei, os obstáculos”, relembra a judoca. “As dificuldades das lutas mesmo, um dia ganha outro dia perde, as lesões. Ter passado por todo esse processo valeu a pena. Tudo que eu passei fez sentido na hora que eu subi no pódio”, completa a maior representante do judô candango.

Gabriel Spies é jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e é comentarista das transmissões de rádio e televisão da Esportes Brasília.

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