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Futebol

Pela segunda vez, Aldo marca e Brasiliense garante o 11º título Candango

Escrito em

Fotos: Gabriel Teles

Na partida de volta da final do Candangão 2022, Ceilândia e Brasiliense empataram em 1×1. O resultado garantiu o décimo primeiro título candango na história do Jacaré. Com a vitória no primeiro jogo, a equipe de Celso Teixeira precisava apenas empatar para levar o caneco. 

Os dois times agora se concentram no resto da temporada, Brasiliense e Ceilândia estreiam na disputa da Série D no próximo dia 17 contra o Anápolis (GO) e Costa Rica (MS), respectivamente. Além disso, os candangos também estão classificados para a 3ª fase da Copa do Brasil e tentam continuar fazendo história, levando o futebol de Brasília para próxima fase.  

O jogo

A primeira etapa começou animada. Logo aos dois minutos, Tarta arriscou de fora da área, mas a bola subiu. O Gato Preto tinha que pressionar, pois estava em desvantagem e foi o que o time de Adelson de Almeida fez. Aos nove minutos, o camisa 8 teve mais uma chance, em cobrança de falta, a bola passou raspando a trave direita de Sucuri. 

O Brasiliense até tentava chegar, porém, até os 17 minutos, nenhuma chance perigosa para o time de fora. O que chamava atenção era a boa marcação do Jacaré, em vantagem, Celso Teixeira postou sua equipe de forma que dificultava a criação do Ceilândia. No campo de ataque, a marcação era alta e no campo de defesa, as linhas eram mais baixas.

Aos 30, o início da reação alvinegra. Em cobrança de escanteio de Tarta, Edmar Sucuri saiu mal do gol, Hericlis chutou em cima do goleiro, na sobra mandou pra área, a ‘pelota’ desviou em Gabriel Pedra e morreu no fundo do gol.

Com a perda da vantagem, o Ense acordou e, aos 35, o time amarelo respondeu. Em cobrança de falta, Zotti botou a bola no travessão, no rebote houve um desvio por cima do gol. Entretanto, não passou disso e os primeiros 45 minutos terminaram com o Ceilândia em vantagem. Após o apito final, jogadores e técnico do Jacaré foram reclamar de irregularidades no lance do gol.

Querendo resolver a ‘parada’ no tempo normal, o Brasiliense voltou com tudo pro segundo tempo. Os comandados de Celso Teixeira foram pra cima e até os dez minutos de partida só dava Jacaré, enquanto o Ceilândia não conseguia ficar com a posse de bola. Nem a especialidade do alvinegro, o contra ataque, encaixava. 

Para tentar voltar a incomodar o adversário, Adelson de Almeida tirou Hericlis e lançou Romarinho para dar mais gás a seu ataque. Mesmo com a entrada, quem passou perto do gol foi o Brasiliense, após cobrança de escanteio, Badhuga, aos 13, quase empatou o confronto. 

A pressão deu certo aos 22 minutos. Em mais um gol oriundo de bola parada, Zotti cobrou escanteio, Badhuga desviou, Matheus Kayser defendeu e, no rebote, Aldo mandou pro gol e marcou o segundo gol nos jogos das finais. A esta altura, o empate já bastava para o título do Jacaré, e Celso Teixeira tirou Zotti e colocou Railon em campo para segurar o ímpeto do Gato Preto. 

Precisando do resultado para ao menos levar para os pênaltis, o alvinegro foi pra cima. Aos 29, Romarinho recebeu na esquerda e partiu pra cima da marcação, o atacante cruzou na cabeça do baixinho Hyuri, que conseguiu cabecear mas não chegou “inteiro” na bola. Grande chance desperdiçada. 

Romarinho entrou muito bem e botou fogo no jogo, aos 40’, o camisa 20 teve uma chance claríssima para colocar o Ceilândia na frente. Em cruzamento despretensioso, a defesa falhou e o atacante, de bicicleta, finalizou à esquerda de Sucuri, passando muito perto de fazer o gol. A equipe pressionava para tomar a frente do placar.

A grande chance perdida parece ter desanimado a equipe e a partir daí o Gato Preto não conseguiu mais criar chances claras para levar as penalidades. O Ense foi administrando a partida até o apito final e assim levou seu décimo primeiro título candango em sua história. 

CAMPEONATO CANDANGO – FASE FINAL – VOLTA

CEILÂNDIA 1-1 BRASILIENSE

O9.04.22 – ESTÁDIO ABADIÃO – CEILÂNDIA/DF

Árbitro: Maguielson Lima Barbosa 

Assistente 1: Lucas Costa Modesto 

Assistente 2: Renato Gomes Tolentino

Quarto Árbitro: Gildevan Lacerda Gonçalves

VAR: José Reinaldo Nascimento Júnior 

Gols:

 Aldo (Brasiliense)

Gabriel Pedra (Ceilândia)

Cartões Amarelos:

Andrezinho, Erick Daltro, Celso Teixeira (T) (Brasiliense)

 Tarta, Werick, Mirandinha (Ceilândia)

BRASILIENSE 

Edmar Sucuri; Andrezinho; Badhuga; Gustavo Henrique; Goduxo; Aldo; Ferrugem (Radamés); Zotti (Railon); Daniel Alagoano (Erick Daltro); Luquinhas; Marcão (Aloisio)

Técnico: Celso Teixeira

CEILÂNDIA

Matheus Kayser; Medeiros; Vidal (Crystian); Igor; China (Gleisinho); Werick; Cabralzinho; Tarta; Mirandinha (Hyuri); Gabriel Pedra (Romário); Hericlis (Romarinho) 

Técnico: Adelson de Almeida

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