Futebol
Ministério do Esporte avalia estádios brasileiros
Escrito 9 anos atrás em
Por Rener Lopes

Ministro do Esporte, George Hilton, lança o Sistema Brasileiro de Classificação dos Estádios (SISBRAS) – Foto: Ivo Lima/Ministério do Esporte
Colaborou Victor Jardim
Na manhã desta quinta-feira (28), o Ministério do Esporte apresentou o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace). Segundo o ministro George Hilton, o Sisbrace foi criado com a intenção de mostrar a qualidade dos estádios brasileiros, estabelecer critérios para aprimorar o que já é bom e melhorar o que precisa ser aperfeiçoado.
A classificação é dividida em três áreas (Segurança, Conforto e Acessibilidade, e Higiene), que em conjunto, formam uma classificação geral. Para cada área, é atribuída uma quantidade de bolas, que variam de um a cinco, onde 1 tem as piores condições e 5 as melhores. Mesmo sendo avaliados 155 estádios em 129 cidades em todo o Brasil, o sistema não teve como objetivo estabelecer um ranking entre eles, e sim divulgar apenas as condições em que se encontram.
Cinco estádios do Distrito Federal foram avaliados e, dentre eles, quatro foram liberados para a disputa do Candangão 2016: Abadião, Augustinho Lima, Bezerrão e Mané Garrincha. O Serejão também foi avaliado, mas ainda não pode receber partidas do torneio local.
Dos cinco avaliados, apenas o Estádio Nacional de Brasília recebeu uma boa classificação, enquanto os outros variam entre satisfatória e ruim. Além destes, os estádios Serra do Lago (Luziânia/GO), Frei Norberto (Paracatu/MG) e Diogão (Formosa/GO) também foram liberados para participar do Campeonato Candango este ano. No entanto, apenas o de Luziânia recebeu avaliação.
A reportagem do Clube do Esporte DF procurou o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Erivaldo Alves, para se manifestar a respeito da avaliação do Ministério e das medidas que estão sendo tomadas para a melhoria dessas notas. Contudo, o dirigente não atendeu às ligações da reportagem e não respondeu aos questionamentos feitos à assessoria de imprensa.
Serejão
Junto com o Bezerrão, a Boca do Jacaré teve a pior nota em higiene dentre os estádios do DF, com a nota 1. Tanto a segurança, quanto o conforto e acessibilidade também não foram bem avaliados e receberam a nota 2.
Abadião
O Abadião recebeu a nota 2 em todos os quesitos. Mesmo sendo um estádio com capacidade para apenas quatro mil pessoas, sua classificação ainda é baixa e precisa ser melhorada.
Augustinho Lima
O estádio do Sobradinho já possui uma avaliação satisfatória. Mesmo tendo obtido nota 2 em duas das áreas, o quesito higiene foi melhor avaliado e recebeu 3 bolas. Porém, o local ainda precisa de melhoras, ficando no geral com a nota 2.
Bezerrão
Apesar da avaliação ruim em higiene, o Bezerrão foi o segundo estádio mais bem avaliado do DF, e ficou com 3 na classificação geral, o que ainda é ruim para um estádio que foi reformado há pouco tempo.
Mané Garrincha
Como esperado, o Estádio Nacional de Brasília recebeu a maior nota do DF e está entre os melhores do país. Com o quesito segurança levando nota máxima e os outros dois a nota 4 – uma vez que possui mais de 300 câmeras para monitoramento -, o Mané Garrincha ficou com 5 bolas na classificação geral.
Serra do Lago
O único estádio do entorno brasiliense avaliado acabou recebendo nota dois. O Serra do Lago também possui câmeras de monitoramento de segurança, no entanto ainda peca no quesito higiene, levando apenas 1 bola na avaliação.
Rener Lopes é jornalista formado pela UCB. Atua na mídia esportiva desde 2006, com passagens por sete rádios, como narrador, apresentador e setorista. Tem no currículo três olimpíadas (Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016), três Copas do Mundo (Brasil 2014, Rússia 2018 e Qatar 2022) e duas Copas América (Brasil 2019 e 2021).


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