Brasiliense, Paracatu, jogadores e dirigentes são punidos por confusão no Abadião

Após ter o julgamento adiado, antes da segunda partida da grande final do Candangão 2019, empate em 2×2, Brasiliense e Paracatu – eliminado da competição – foram ao banco dos réus no Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal na última quinta-feira (25).

Em pauta, a confusão depois da heroica vitória do jacaré por 3×2 envolvendo jogadores e dirigentes das duas equipes. Ao todo, 28 pessoas, além de Brasiliense e Paracatu, foram colocados em julgamento.

No fim das contas, Brasiliense e Paracatu acabaram punidos por retardar o início da partida em quatro minutos, sendo multado cada time em R$ 400.

O Brasiliense também foi multado em R$ 6000 e perderá dois mandos de campo pela invasão do gramado de torcedores e dirigentes, além da utilização de artefatos proibidos. Os dois mandos de campo deverão ser cumpridos com os portões fechados, sem a presença da torcida.

O volante Acerola, do Paracatu, foi suspenso por cinco partidas, mais 180 dias e multado em R$ 1000. Já o senhor Elias Andrade, ex-presidente do Paracatu, que estava no gramado no intervalo de jogo, foi suspenso por 30 dias e multado em R$ 1000.

O volante Radamés, do Brasiliense, foi punido com cinco jogos de suspensão. Outros condenados foram Cecel e Maycon Alagoano, do Paracatu, que não poderão atuar em seis partidas, cada. Também estará fora das partidas do Brasiliense o meia erick Flores, suspenso por quatro jogos.

O diretor de futebol do Paracatu, Alisson Guirra, levou uma multa de R$ 1000 e foi suspenso por 45 dias. Já o zagueiro Lúcio foi condenado a apenas um jogo.

Os demais envolvidos foram absolvidos pelo TJD/DF. Todas as punições do Tribunal local deverão ser cumpridas no Candangão 2020. O Brasiliense volta a campo neste sábado, diante do Serra/ES, pela abertura do Brasileirão Série D.