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Real Brasília presta bela homenagem ao Dia do Trabalhador

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Na categoria de campeão candango e um clube sério, organizado e estruturado, o Real Brasília promoveu uma belíssima ação em homenagem ao Dia do Trabalhador, o último 1º de maio. Um dos clubes mais íntegros da capital federal demonstrou todo seu respeito e reconhecimento aos diversos atletas que puseram a instituição no palanque dos vencedores distritais.

Fora do feito dos atletas e da dificuldade da imposição de ideias do técnico Marcelo Caranhato, o time perdeu na estreia em casa no Campeonato Brasileiro da Série D, na segunda rodada, por 2 x 0 diante do Iporá. Isto foi apenas o fato menor do último sábado (4). Menor ainda do que uma queda diante de um “catadão” de atletas emprestados por Ceilândia, Brasiliense, Samambaia e Ceilandense. Um disfarce de Seleção Candanga.

O grande laurel do jogo, se entenda o contexto contornando as quatro linhas, foi algo que uma vez a Esportes Brasília nomeou como Lei da Mordaça. Na ocasião, no presente Candangão, o futuro campeão Ceilândia reclamava das falhas de arbitragem. No último fim de semana, em ordens de dentro, quem se calou era quem não estava recebendo salários: os próprios atletas (!)

Que se diga, independe da informação do portal Arquibancada Feminina (que denunciou quatro meses de atraso no time feminino, da Série A1 nacional) ou da apuração do Distrito do Esporte, de apenas um mês no masculino e no feminino. Além da falta de uma postura oficial, é o completo escárnio e desrespeito com quem usa o que hoje é uma mera camisa. Não mais que isso.

Após o apito final, nas reportagens, eu busquei três referentes da história do Leão do Planalto, jogadores que não merecem o presente do time. Uederson, Caio Mendes e Gabriel Lima. Ninguém falou. Até o professor Caranhato infringiu as regras da CBF e com ninguém da imprensa conversou.

Uma tragédia. Um silêncio que a todos revela o que é este Real Brasília. Real de uma “coroa da sarjeta”, como disse certa vez disse o rei prusso Frederico Guilherme IV. Símbolo de gratidão a quem levou o time ao mais alto, esportivo e financeiro, levando calote depois. Mais um dos cânceres do futebol do Distrito Federal.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

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