Foto: Mara Rodrigues
O Cerrado Basquete começou nessa quinta (08) a vender pulseiras coloridas (preto, rosa, verde e branca) no valor de R$ 10, cada uma. O intuito das vendas é ajudar a custear a participação das jogadoras da base do Cerrado em possíveis competições, já que a equipe de formação não possui patrocínio.
Além das pulseiras, o time prometeu, nas redes sociais, lançar em breve a venda de camisas. Os interessados podem comprar presencialmente nas partidas da equipe principal na LBF.
O presidente Dimitri Rodrigues defende a posição do Cerrado em priorizar a categoria feminina atualmente. “Eu acredito que esse movimento do basquetebol feminino em Brasília traz muita representatividade. Desde o surgimento em 2016, sempre nos alinhamos com a diminuição de diferença entre homem e mulher, seja onde ela quiser, no esporte, no trabalho, entre outros”, garante o dirigente.
A idealizadora
Quem teve a ideia foi Malu Pedrosa, mãe das armadoras Sara e Iara, as irmãs Pedrosas. À Esportes Brasília, Malu contou como é ser mãe de atleta da base e quais as dificuldades pelo caminho.
“As dificuldades no basquete feminino são muitas, principalmente em relação à visibilidade e questões financeiras. Como pais de atletas, temos que arcar com isso tudo, mas tenho certeza de que todo esforço vale à pena”, afirmou.
Um ponto importante nessa caixinha para competições e emergências nas categorias de base é a falta de patrocínio fora da equipe principal do Cerrado. Segundo a assessoria de comunicação do time, as equipes de basquetebol até conseguem, quando tem, patrocínio para a base masculina, mas o mesmo não pode ser dito das bases femininas, numericamente mais raras. A única exceção no cenário é a Move On Basquetebol, no Clube da Portuguesa, em Taguatinga. O Brasília Basquete também se pronunciou e afirmou que começou a ter escolinha para as meninas, mas os patrocínios do time principal se estendem para as categorias de base masculinas.
