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Rio 2016

Brasil empata com a África do Sul e sai com vaias do Mané Garrincha

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Brasil e África do Sul se enfrentaram no estádio Nacional Mané Garrincha pela primeira rodada dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Mais de 69 mil pessoas acompanharam o empate por 0x0, desferindo muitas vaias ao fim da partida.

O jogo
O Brasil começou pressionando. Mas quem chegou primeiro foi a África do Sul. Com Mothiba, aos dois minutos, após falha da defesa brasileira e a saída atrapalhada fo goleiro Weverton.

Três minutos depois, foi a vez do Brasil responder. Thiago Maia dominou pela direita, avançou e bateu cruzado, indo pela linha de fundo.

A África do Sul jogava somente na pressão, sem deixar o Brasil ir para o campo de ataque. Aos 15, Neymar recebe a bola pela direita e lança Gabriel Jesus por cobertura. Na hora de finalizar, o camisa 11 brasileiro escorrega e a bola vai para fora, arrancando o “uh” da torcida.

Gabriel Jesus tentou por diversas vezes, mas não conseguiu concluir a gol - Foto: Felipe Costa/Agência Esportes Brasília

Gabriel Jesus tentou por diversas vezes, mas não conseguiu concluir a gol – Foto: Felipe Costa/Agência Esportes Brasília

Com 20 minutos, o Brasil retomou a posse de bola e voltou a pressionar a África do Sul. Aos 28, Neymar recebe a bola pela ponta esquerda, se livra dos marcadores e solta a bomba. O goleiro espalma e coloca para escanteio.

Seis minutos depois, a África do Sul respondeu. Dolly trouxe pela direita de contra-ataque, tirou da marcação e soltou a bomba. Weverton tirou com o olho, pois a bola passou rente a meta brasileira. No lance seguinte, após cruzamento de Neymar, a defesa africana tira a bola da pequena área, mas Felipe Anderson, atento, arrisca se longe e a bola passa tirando tinta da trave do goleiro da África do Sul.

Goleiro da África do Sul, Khune foi fundamental para o empate em 0x0 - Foto: Felipe Costa/Agência Esportes Brasília

Goleiro da África do Sul, Khune foi fundamental para o empate em 0x0 – Foto: Felipe Costa/Agência Esportes Brasília

Aos 40, cruzamento pela esquerda e Neymar recebe passe livre na grande área. O camisa 10 brasileiro domina e chuta forte, obrigando o goleiro a espalmar e colocar para escanteio .

O segundo tempo começou frenético, com as duas equipes tentando chegar ao gol adversário. Tanto África do Sul, quanto Brasil, finalizaram por duas vezes e os goleiros entraram em ação.

Aos 14 minutos. A seleção africana ficou com um a menos, pois Mvala foi expulso de campo ao tomar o segundo cartão amarelo. Nove minutos depois, cruzamento de Luan na grande área e Gabigol, livre, cara a cara e sem goleiro, manda na trave, deixando desesperados os torcedores brasileiros.

Neymar tentou, por diversas vezes, concluir à meta para tentar abrir o placar. Mas, sem sucesso - Foto: Felipe Costa/Agência Esportes Brasília

Neymar tentou, por diversas vezes, concluir à meta para tentar abrir o placar. Mas, sem sucesso – Foto: Felipe Costa/Agência Esportes Brasília

O Brasil tomou as rédeas do jogo e passou a pressionar a África do Sul. Aos 31, Neymar lançou Gabigol que, livre de marcação, tentou de bicicleta e o goleiro defendeu.

O desespero passou a tomar novamente conta dos jogadores brasileiros na reta final de jogo. Comandados por Neymar, tentaram por inúmeras vezes finalizar, mas sem conclusão ao gol ou com defesas do goleiro Khune. Com isso, o placar não saiu do zero a zero.

“Eu acho que frustrante não foi, porque criamos bastante. Mas futebol assim, podíamos ficar o dia todo jogando aqui que a bola não ia entrar. É continuar assim, e trabalhar com calma”, disse Gabigol.

No próximo domingo, o Brasil enfrenta o Iraque (que empatou com a Dinamarca em 0x0) às 22h. Antes, às 19h, a África do Sul encara os dinamarqueses.

FUTEBOL MASCULINO
BRASIL 0-0 ÁFRICA DO SUL
Público: 69389 pagantes

BRASIL
Weverton; Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos (William); Thiago Maia, Renato Augusto (Rafinha) e Felipe Anderson (Luan); Gabigol, Gabriel Jesus e Neymar
Técnico: Rogério Micale

ÁFRICA DO SUL
Khune; Mobara, Mathoho, Coetzee e Modiba; Mvala, Mekoa e Motupa; Masuku (Morris), Mothiba e Dolly.
Técnico: Owen da Gama

Rener Lopes é jornalista formado pela UCB. Atua na mídia esportiva desde 2006, com passagens por sete rádios, como narrador, apresentador e setorista. Tem no currículo três olimpíadas (Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016), três Copas do Mundo (Brasil 2014, Rússia 2018 e Qatar 2022) e duas Copas América (Brasil 2019 e 2021).

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