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Árbitro de Taguatinga atuará no Grand Slam de Judô

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Fonte: Secretaria de Esporte

Está terminando a contagem regressiva para o Grand Slam de Brasília 2019. De 6 a 8 de outubro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, a capital federal estreia na rota dos grandes eventos internacionais de judô. Enquanto a comunidade mundial da modalidade começa a desembarcar na cidade, um professor da rede pública de ensino vive uma expectativa diferente em relação ao torneio. André Mariano dos Santos, de 48 anos, árbitro da Federação Internacional de Judô, vai atuar no Grand Slam.

A faixa vermelha e branca – graduação como 6º DAN – comprova sua experiência dentro da modalidade, que começou a praticar ainda no início da década de 1980, sob a liderança do Sensei Takeshi Miura, faixa vermelha 9º DAN. Participou de campeonatos escolares, universitários e brasileiros, sendo consagrado campeão em diversas oportunidades. “Nos indignava quando havia algum erro na arbitragem. Comecei a perceber que se eu estudasse mais as regras saberia argumentar na hora da luta”, destaca.

Quem o apresentou ao universo da arbitragem foi o presidente da Federação Metropolitana de Judô, Luiz Gonzaga Filho, 8º DAN e árbitro. Logo aos 15 anos teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o ofício ao trabalhar como mesário de uma competição. Combinou os treinamentos como atleta à rotina de estudos e, ao conseguir se tornar faixa preta – imposição para ser árbitro, deu andamento aos estudos da atividade e graduou-se em 2010 como árbitro internacional.

Dos níveis – nacional A, B e C; aspirante FIJ; FIJ A B e C –, atingiu quase o topo da lista. Falta apenas a titulação maior para atuar em uma Olimpíada. Oportunidade que pode surgir no próximo ano com os Jogos Olímpicos de Tóquio. Ele está inserido no processo classificatório realizado pela Federação Internacional e o resultado deve sair em abril de 2020. Até o fim do ano, além do Grand Slam de Brasília, ele trabalha no Grand Slam de Abu Dhabi, o Grand Slam de Osaka e o World Masters na China.

“Atuar como árbitro em casa é uma sensação indescritível. Eu vivo nos países mais distantes possíveis e sempre sozinho. Aqui vou arbitrar ao lado de professores, senseis, alunos que formei estarão lá. Sem contar que esses eventos sempre aconteceram no eixo Rio e São Paulo. E agora estará em Brasília, com a presença de judocas do mundo inteiro”, completa o professor, que mora e trabalha em Taguatinga, local que também desenvolve trabalho voluntário com a modalidade voltado para pais de alunos e professores da rede.

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