Foto: Paulo Carvalho/Agência Brasília
O estádio Juscelino Kubitschek, o JK, localizado no Paranoá, foi interditado nesta terça-feira (10) por uma equipe do programa DF Legal. Esse estádio foi adotado pelo Capital no projeto Adote Uma Praça, lançado pelo Governo do Distrito Federal nos últimos anos.
A notícia foi divulgada na conta do Instagram do Capital, por meio de um vídeo gravado pelo presidente da Coruja, Godofredo Gonçalves.
“O DF Legal apareceu lá no estádio, por meio de uma denúncia, aquelas denúncias de ouvidoria, e resolveu fazer a interdição do estádio, imagino eu, pela falta de conhecimento, pois estamos amparados pela Lei Geral do Esporte e um Decreto 55/2023, do Ministério do Esporte, pela lei do Adote Uma Praça, que nos permitiu gerir o espaço”, explicou o dirigente.
“A gente é golpeado por uma situação dessa. A gente tenta se manter motivado, mas tem uma hora que não dá”, desabafou Godofredo.
Outro argumento utilizado pela diretoria do Capital é que o DF Legal não realiza vistoria dos estádios para utilização. “Quem realiza vistoria é a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Vigilância Sanitária. Todos visitaram o JK e deram o ‘ok’. Foi uma informação do próprio GDF”, afirmou o dirigente.
A diretoria do clube informou que vai recorrer da interdição.
DF Legal
A reportagem da Esportes Brasília procurou o DF Legal para se manifestar a respeito da situação. Por meio da assessoria de comunicação, a autarquia informou que realizou o auto de interdição por conta do desenvolvimento de atividades e organização de eventos esportivos e práticas esportivas sem todas as autorizações específicas emitidas.
Ainda de acordo com o órgão, por se tratar de uma atividade com grau de risco alto, de acordo com o Decreto 36.948/2015, o estádio foi interditado e os trabalhos deverão ser encerrados imediatamente.
O DF Legal também confirmou que recebeu o recurso do Capital e que já está em análise. Até a revisão, as partidas da Brasília Cup e as atividades de formação de atletas estão suspensas.
