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O valor que o Candangão mostra ter

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Precaução, cuidado, poupança: não faltou nome para o que o Gama fez contra o Real Brasília. Se bem era fato que os pendurados preocupam antes dos cartões zerados no mata-mata, um outro ponto mudou a história desse Candangão.

Lembrem-se destas palavras se o Gama for eliminado por ter dado de graça o segundo lugar ao Ceilândia. Se passar, vai dizer que era de fato o melhor. Venda de discurdo clássico e nato do futebol.

É questão clara de regulamento: vantagem de empate e de campo. Convinha para lá de bem em qualquer dos casos. O empate contra o Real Brasília não foi mera coincidência. Foi desleixo. Indiferença. Mesquinhez. Ultraje.

Um mísero resultado com suplentes em um momento decisivo pode jogar fora todo um trabalho de diretores e staff. Além de, claro, invalidar toda a força feita pela enorme torcida gamense, com registros claramente menores em relação à realidade mostrada no Bezerrão.

Não nos façamos de idiotas. Todo mundo sabe o regulamento. Todos, hein. Sem exceção. Igual todos sabemos que era apenas um teste de luxo para um Real Brasília que não tinha mais nada que ganhar ou perder antes de começar a preparação para a Série D nacional. A mesma que o próprio Gama morre por voltar.

A imprudência e irresponsabilidade de uma comissão chiliquenta contradiz a própria história alviverde. Se intimidou. Não lembrou que o lema era vencer. Lealdade? Galhardia? Ao bolso, capaz.

Não deixo para trás que essa história do Cícero Júnior seguir no clube depois do estadual está mal contada. Ele trocaria mesmo uma equipe recém-promovida à Série C por uma sem divisão? Agrego que não tenho dúvida que o Gama é maior que o Athletic.

Mas se, hoje por hoje, tanto ele quanto o Paulinho Kobayashi (e pacote) seguirem no futebol candango, é um bom e inesperado sinal. Seria bom demais para ser verdade. Como o resultado no Defelê foi ruim demais para ser mentira.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

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