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Nó Tático

Olhe ali, meu irmão, o Bloquinho da Demissão

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O Carnaval, via de regra de caráter festivo, pouco teve de feliz para três treinadores que abandonaram os cargos no Candangão 2024. Brasiliense, Samambaia e Santa Maria tiveram mudanças nos corpos técnicos.

Por mais que anunciados os suplentes, era sabido que em algum momento as cadeiras dançariam no distrital. A bola não tende a perdoar nesta edição, sobretudo a equipes que seguem a dever como estas.

O curioso do Samambaia, que começou o campeonato abaixo, foi a queda de Vilson Tadei mesmo com vitória sobre o Planaltina. O campeão com Gama e Brasiliense não tem tanto costume com nomes promovidos da base, como sucede no Salsichão.

Outra curiosidade teve lugar no Santa Maria, com a apresentação de renúncia de Jerry Adriane. A Águia Grená, fazendo hora extra na primeira divisão, tem um baque chamativo e terá de olhar para o relógio e para a calculadora se quiser se manter na elite pelo menos por mais um ano.

Quem mais corre contra o relógio, entretanto, é o Brasiliense. Distante do G-4, pode perder calendário nacional para 2025 em um ritmo de muito holofote em novidade para poucas ideias em campo.

Com gritaria de bastidor e ligação após a segunda derrota seguida em clássicos contra o Gama, o Jacaré muda a trajetória de última hora, sem saber muito qual será sua sorte nos duelos que restam. Sendo assim, Luis dos Reis não poderá cumprir sua escrita de “Rei do Acesso”, por, em tese, não comandar mais o plantel amarelo.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

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