Paulo Martins
Não adianta fingirmos, caros leitores. Eu e você estamos ansiosos pelo Candangão 2024. E não apenas porque falta apenas a final da Segundinha em 2023 para acabar a temporada, abrindo uma espera de três meses para ter futebol novamente, por aqui. Mas, em especial, pelos integrantes da futura edição, é possível afirmar, como no título, que o campeonato estará em boas mãos.
Começando pelas equipes da elite, estamos vendo uma pré-temporada mais extensa, de boa vontade e economicamente generosa, sobretudo daqueles que não sempre esperávamos. Se destacam Capital e Gama, que movem forças nos bastidores e na profundidade dentro e à beira das quatro linhas. Inesperadamente (e também com a pendência do Ceilandense jogar a Série B) o Brasiliense não se moveu de forma tão diferente, e oficial, na montagem do time. Ainda que seja curioso ver Matheus Falero e Felipe Clemente de amarelo.
Agora, o que será do atual campeão candango? Mistério a ser respondido em breve. Sequer houve algo diferente entre os emprestados ao Riacho City na Segundinha. Vai precisar se mover para o estadual e para o Brasileirão. Ausente no nacional, o Ceilândia também precisará de peças além do retorno de Cabralzinho para buscar o mata-mata, inicialmente. O Paranoá é outro a ter vida indefinida até a bola rolar, na tentativa de repetir o êxito da campanha de 2023.
O Planaltina, por sua vez, dependerá de fazer uma contra-lógica do mercado, sendo uma equipe promovida e resistente ao manter (pelo menos) as melhores peças, sobretudo o mentor do time: o técnico uruguaio Hugo Burgos. Já Ceilandense e Samambaia vão depender do que restar do Brasiliense, uma vez que são unidades secundárias do Jacaré. Essa composição pode ser perigosa, fazendo perder forças pelo mata-mata e até pela permanência, no que promete ser um grande Candangão. Fato é, o Candangão é logo ali e também aqui, na Número 1 em Esportes.
