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Nó Tático

Nos importa as sete vidas do Gato Preto…

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É fato que cada indivíduo tem sua vida e cuida da mesma como lhe convier. Mas em casos maiores, de importância pública, por relevância, expressão, tamanho, excentricidade, identidade, enfim, vale a pena se interessar em algo dito desde um representante de uma insígnia do tamanho de um campeão local. Claramente, e também deve se respeitar, ninguém no mundo é obrigado a abrir a boca, tal e qual nesta humilde e semanal coluna.

A imprensa candanga durante todo o campeonato (inclusive esta mesma Esportes Brasília) tem chamado de maneira errada a conduta do Ceilândia de “Lei da Mordaça”. A regra interna do clube alvinegro em não ceder entrevistas apenas faz parte de algo que a própria instituição tem direito de fazer, isto com os mais distintos objetivos: preservar atletas, corpo técnico, diretores e o time, em si.

Entretanto, em ocasiões distintas como o polêmico, e talvez injusto, empate do Gato Preto no último sábado (2), contra o Gama, no Bezerrão, mereciam palavras vindas da formação visitante. A mídia, sempre chata, mas necessária, vai em cima de quem está de cabeça quente.

Se sabe que o Ceilândia Esporte Clube foi a esperança de Brasília para um acesso que há muito não vem. Desde então, o Gato se cala. Quem saberá de sua vida interna? Não convém à própria crônica esportiva, senão aos “poucos, mas fiéis torcedores” como expressou uma outra vez o presidente Ari de Almeida.

Outra boa surpresa foi a fala do diretor Vilson de Sá à beira do campo para a reportagem no pós-jogo do duelo anterior. Seja de quem seja dentro do clube, sempre vale ser atendido pela comunicação. Não há mordaça ao alvinegro, mas que este fale se quiser. Afinal, sempre haverá quem esteja pronto e quem queira ouvi-los, com tudo o que o Ceilândia significa.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

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