Nó Tático
Há um pouco de Brasiliense no Flamengo
Escrito 2 anos atrás em

Paulo Martins
Basta bater as imagens para comparar, mais além das diferentes proporções históricas entre um dos maiores clubes do mundo e o time candango. Aperto e cobrança da torcida, elenco badalado, indecisão sobre o técnico e frustração esportiva são coisas em comum.
É claro que o rubro-negro pode ser ainda campeão da Copa do Brasil, mas está muito mais cotado a tirar a piada do São Paulo, ainda sem esta taça na sala de troféus. É um retrato de escala fiel ao perder para um time de menor elenco, mas de mais organização, como o Jacaré caiu na final do Candangão para o Real Brasília.
Ainda, na principal competição de cada um do ano, mais uma semelhança conta. Na Libertadores, o Fla caiu prematuramente contra um time contra quem pôde competir mais, mas não fez, enquanto o Ense enfrentou a mesma cena na Série D, ao ficar pelo caminho para o Athletic, que sequer subiu.
Outra similaridade está em um elenco que mais envelhece do que joga, apesar de manter o ritmo competitivo e eventualmente vencedor, pelo poderio de montagem dos times. Mesmo os reforços, sempre barulhentos, pouca coisa mudam na realidade de lado a lado.
Com fonte financeira em Brasília, a questão do dinheiro é um outro tema que fica para o bastidor, de lado a lado, além das gestões sempre questionadas por todos os lados. Ainda que quatro divisões e 18 anos sem confrontos diretos separem ambos, há um pouco de Brasiliense no Flamengo. E vice-versa.

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