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Nó Tático

Estreia do Candangão tem cena improvisada

Escrito em

Paulo Martins

Como em um “sextou”, o Candangão 2024 começou com o principal aspecto dos estádios de forma improvisada. Parecia que cada time levaria sua guarnição e bebida que fosse consumir.

A festa começou parecendo que em qualquer lugar. Uma praça, uma distribuidora, bem em ritmo de social para adolescentes. Não parecia que havia gramado para praticar, quem diria, futebol.

A mais aguardada das cenas aconteceu no Bezerrão, sobretudo com a expectativa da volta do Gama ao seu estádio. O alviverde, que sim fez bonito papel na arquibancada e no jogo, sempre joga esse aspecto para a Secretaria de Esportes.

Nos dois jogos do fim de semana, com vitórias locais do Periquito e do Santa Maria, 5,5 mil pessoas viram um gramado fofo, alto e parecendo que não via chuva mesmo nessa época. Inclusive, quando a mesma caiu, em excesso, no jogo dos Grenás, a situação precária se mostrou ainda mais escancarada.

Não diferente, o Brasiliense mostrou uma grama mais regular, mas com alguns incômodos buracos visíveis de longe. Ainda não teve teste na chuva, mas esperamos que não haja o mesmo caos do que há na beira do gramado para se locomover nestas circunstâncias.

Já no Defelê, palco do primeiro e último jogo da rodada, o gramado só será qualificado a partir da sua resistência a longo prazo, uma vez que, como de costume, muitos jogos serão ali. O que sim cabe dizer é sobre a precariedade dos containers de tribuna, cada dia piores e mais arriscados na chuva pela falta de proteção aos equipamentos e a toda uma estrutura metálica diante das chuvas.

Só resta a fé diante de tais situações no segundo estadual mais bem pago aos clubes no país? Dias melhores seguem a parecer distantes pela má vontade local. Só o futuro dirá se as queixas são suficientes.

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