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Basquete

Sob olhos “Dos Santos”: Brasília vence Cerrado e domina o clássico da capital federal

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Foto: Matheus Maranhão/Brasília Basquete

Demorou, mas chegou. Nesta quinta-feira (02), às 20h10, a Arena Nilson Nelson acomodou o clássico candango entre Brasília e Cerrado, pelo NBB (Novo Basquete Brasil), partida que marcou a 17ª rodada do segundo turno. No fim, quem levou a melhor foram os ET’s por 86 x 65.

“O nosso diferencial é a defesa. Fizemos muitos pontos no primeiro tempo e diminuimos o ritmo logo depois. Foi graças a defesa que seguramos o Cerrado”, disse Douglas dos Santos.

O atleta, inclusive, foi o cestinha da partida, autor de 21 pontos. Também, o ala Gemadinha (18 pontos) se destacou com o seu protagonismo ofensivo.

Agora, o Brasília está mais próximo de voltar as luzes dos playoffs e está em 12º lugar, com sete vitórias, 17 derrotas e um aproveitamento de 29,2%. Por outro lado, o Cerrado ainda ocupa a lanterna da tabela, com quatro vitórias, 20 derrotas e aproveitamento de 16,7%.

O próximo jogo do Brasília é no sábado, contra o São José, no Ginásio Nilson Nelson. O Cerrado recebe o São José dois dias após, na ASCEB.

Primeiro Tempo: a decisão do Brasília

Brasília não teve dificuldades de concretizar o serviço logo. O time ampliou o dobro de pontos na matade do primeiro quarto. A equipe verde mostrava um jogo agressivo e desconexo. Os de casa, um foco mais estratégico e suave. Harris entrou e o Verdão piorou, a causa disso: a grande marcação de Leal: 25 x 14.

No segundo quarto, o placar deu erro novamente. Mesmo no “escuro”, sem saber a pontuação, o jogo estava longe de parar. O Cerrado conseguiu explorar mais a área com o passar do tempo e Keyron, através de infiltrações, conseguiu garantir mais algumas migalhas para o Cerrado.

Se Leal estava na defesa, Gemadinha, no ataque. Os representantes do Dedé Barbosa continuaram a pontuar e levar vantagem na partida de forma genuína. Do outro lado, a equipe da ASCEB exibiu dificuldades preocupantes. Nem o pivô, muito menos os alas. Os “cascas-grossa” não davam conta do recado dos outros candangos e o primeiro tempo acabou em 44 x 34.

Como ponto positivo, os cestinhas de cada equipe foram Gemadinha e Sheared. Nessa, o Cerrado se destacou. Keyron obteve 16 de eficiência enquanto Gema, apenas 9. Apresentando que o ala estava levando a equipe nas costas. Cada vez mais o trio-gringo do Cerrado mostrava-se apagado, Rashaun tentou apenas uma de 3 e Harris 7, acertando 4.

Segundo tempo: império alienígena

O placar exibia 21 pontos de diferença, Brasília não teve pena. Dos Santos e Leal elaboraram uma grande dupla e marcaram 9 pontos seguidos. Ao contrário do time de Mika, o padrão do Brasília não tinha mistério: enfoque nas assistências — chegou a 12 contra 3. Com ajuda, Santos deu uma bela enterrada e o time fluiu parar abrir mais 6 pontos.

O individual atrapalha. A prova disso veio na taxa de aproveitamento da franquia verde. Tirando os arremessos errados, erros e violações, o time foi para o último quarto com apenas 35. Vendo esse desastre, a torcida do Cerrado perdeu os ânimos e foi embora. O desafio era outro, Cerrado estava perdido e sem apoio. A partida chegou a 26 cestas de diferença.

No quarto final, ambos times esfriaram. Faltavam apenas quatro minutos para acabar o clássico, somente seis pontos do Cerrado no quarto. A situação acabou em 86 x 65 para os azuis.

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