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Basquete

Na largada do returno do NBB, Brasília lidera por 13, mas cede vitória ao São Paulo

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Foto: Matheus Maranhão/Brasília Basquete

O Brasília Basquete começou o segundo turno do Novo Basquete Brasil nesta terça-feira (25), diante do São Paulo, no ginásio Nilson Nelson. A equipe candanga chegou a liderar boa parte do jogo, mas cedeu o empate e, na prorrogação, vendeu caro a derrota por 90×86.

O jogo começou frenético. Na metade do primeiro período, o americano Zach Graham voltou ao elenco candango depois de quase três meses afastado por uma contusão. Com as primeiras chances que teve, Zach anotou seis pontos e colocou o time da capital federal na frente, em 16×15, restando dois minutos para o fim do primeiro período.

Com as ausências de Pedrinho Rava e Gabriel, coube a Eric Thomas fazer a armação. E deu certo, o time comandado por Régis Marrelli fechou o primeiro quarto vencendo por 22×19.

Mas no segundo periodo, o time comandado por Bruno Mortari consegue retomar as ações com uma boa atuação de Bruno Caboclo e vira o jogo, faltando seis minutos para o intervalo, colocando 27×26. Desta maneira, o técnico candango parou o jogo para ajeitar a equipe.

Restando dois minutos, o Brasília voltou à frente do placar com uma cesta de Zach Graham, anotando 34×32. Dois dos estrangeiros do time candango, Zach e Thomas, anotaram dez pontos no período e ajudaram o Brasília a ir para os vestiários vencendo por 40×37.

Na volta do intervalo, o Brasília foi em busca de ampliar a vantagem. Gemerson e Ronald anotaram dois pontos cada, e com sete minutos para o fim do período, o técnico paulista pediu tempo novamente, pois o São Paulo estava zerado. Os dois primeiros pontos dos visitantes sairam somente com 3min23 do terceiro quarto e o time acordou em quadra, pois tirou a vantagem em apenas um minuto e meio.

O jogo continuou pegado e, a um minuto do fim do terceiro período, Ricardo Fischer entrega para Arthur chutar e três e colocar o Brasília na frente, vencendo por 54×51.

Já no último período, Arthur chamou a responsabilidade e anotou oito pontos para o Brasília, fazendo com que os donos da casa abrissem sete de vantagem e obrigando, novamente, o técnico Bruno Mortari a parar o jogo restando quatro minutos para o fim do jogo.

A partir daí, o Brasília seguiu administrando a vantagem com uma atuação espetacular de Ricardo Fischer, anotando nove pontos no período e colocando a vantagem em dois dígitos: 13 pontos (74×61).

A três minutos do fim, um lance fez o jogo ficar paralisado por muito tempo: Bruno Caboclo, em um lance de falta, acabou puxando a redinha do ataque paulista. O departamento de apoio do Brasília teve que entrar em ação e consertar o aro. Depois de dez minutos de paralisação, e a redinha consertada, a partida foi retomada.

No entanto, parece que a paralisação acordou o São Paulo. A vantagem que estava em 13 foi zerada por Bennett com uma cesta de dois pontos a um segundo do fim. Com o placar empatado em 77×77, a partida foi para a prorrogação.

No tempo extra, o São Paulo partiu para uma virada histórica. Marquinhos comandou a virada do São Paulo anotando cinco pontos na prorrogação e o tricolor paulista confirmou a vitória por 90×86. Essa foi a quinta partida em que o Brasília foi para o intervalo na frente e cedeu a virada no segundo tempo de jogo.

“Precisamos ter mais maturidade se quisermos chegar em algum lugar. Jogávamos do jeito que a gente queria. Perdemos alguns jogos, mas esse foi inaceitável”, disse Ricardo Fischer, em entrevista à ESPN.

O cestinha da partida foi Bruno Caboclo, do Sâo Paulo, com 24 pontos e dez rebotes, anotando um duplo-duplo. Do lado do Brasília, o maior pontuador foi Ricardo Fischer, com 17 pontos. Destaques para o duplo-duplo de Eric Thomas, com 12 pontos e 13 rebotes.

Na próxima rodada, o Brasília vai até São Paulo para enfrentar o Pinheiros, na próxima segunda (31). Já o São Paulo enfrenta o Cerrado Basquete na quinta-feira (27).

Rener Lopes é jornalista formado pela UCB. Atua na mídia esportiva desde 2006, com passagens por sete rádios, como narrador, apresentador e setorista. Tem no currículo três olimpíadas (Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016), três Copas do Mundo (Brasil 2014, Rússia 2018 e Qatar 2022) e duas Copas América (Brasil 2019 e 2021).

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