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Basquete

“Estamos tentando lutar para sair dessa situação”, diz técnico do Cerrado Basquete

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Foto: Mateus Tourinho/Cerrado Basquete

O Cerrado Basquete não está em uma situação boa na tabela do Novo Basquete Brasil (NBB). Acumulando meses na lanterna, o time contém, em 26 jogos, quatro vitórias e 22 derrotas, somando um rendimento de apenas 15,4% na competição.

Restam apenas seis jogos para começar os playoffs e o time precisa de um milagre para poder garantir a classificação. “A percepção que tenho é que estamos lutando para sair dessa situação. Treinando forte e buscando soluções para conseguir voltar a ganhar”, afirmou Michael Rossi, técnico do time.

Desde que Mika está no comando do Cerrado Basquete, a equipe apresentou dificuldades e perdeu para o Minas (99×70), Brasília (86×65), São José (96×64) e Paulistano (91×77).

O técnico pensa que esse cenário pode mudar. “Talvez para alguns, tenha dado a impressão de individualismo ou que jogamos de qualquer jeito. Nada mais longe da realidade”, disse. O treinador também afirmou que Quentin Hillsman – antigo técnico do plantel – conseguiu implementar um ataque baseado em conceitos de espaço e velocidade que precisa ser adequado por agora.

Essas modificações, que são necessárias, estão sendo sentidas na franquia. Alguns atletas que se destacaram no início da temporada estavam apagados nessas últimas semanas. É o exemplo de Rashaun McLemore e Anthony Harris. Para o técnico, isso se deu graças ao estudo das outras equipes acerca do Cerrado.

“Rashaun estava com um aproveitamento excepcional nos arremessos de três pontos. Acho que não é nenhuma surpresa as outras equipes se ajustarem ao nosso estilo de jogo e tentar limitar os nossos pontos fortes. Precisamos voltar a colocar os nossos jogadores em boas condições de finalização”, disse.

Já Anthony Harris, na opinião do treinador, saiu da ascensão para o banco. “São quatro jogos que ele não começa em quadra. Estamos sempre em busca de melhorar o time”, afirmou Mika.

Esses minutos a menos para uns é a nova chance para outros. Michael está dando cada vez mais espaço para a base. “A rotação sempre foi curta desde o início da temporada. Aos poucos estamos tentando dar mais minutos de quadra para jogadores que passaram meses sem entrar nos jogos”, disse.

De auxiliar a treinador principal

O Cerrado Basquete mudou de técnico na metade da temporada. Para Mika, os ensinamentos de Quentin devem continuar. “O Coach Hillsman trabalhou incansavelmente para implantar a filosofia de jogo que ele acredita. Ele sempre foi muito aberto e respeitoso com todos do time”, disse.

Mas na sabedoria do Americano, veio o caos. O treinador comentou que o objetivo do ataque é criar desequilíbrios, manter e finalizar. “Se você pode fazer isso nos primeiros segundos do ataque por que ‘trabalhar’ ou ‘mexer’ mais a bola? Até a metade da competição nós estávamos entre os seis melhores ataques do campeonato levando em consideração os pontos a cada 100 posses”, afirmou.

Próximo compromisso

Os próximos jogos do Cerrado Basquete serão diante do Flamengo (21/3) e do Rio Claro (28/3) em casa, na AsCEB.

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