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Congresso da Abrace movimenta imprensa esportiva brasileira no DF

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No segundo dia de debates do 42º Congresso dos Cronistas Esportivos, que está acontecendo em Brasília, as discussões foram referentes ao protocolo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que restringe os trabalhos de repórteres esportivos de rádio em competições das séries A e B do Campeonato Brasileiro.

O assunto foi amplamente debatido e será redigida uma Carta de Brasília a ser encaminhada aos órgãos competentes para avaliação do que foi resolvido de forma unilateral pela entidade que gere o futebol brasileiro. Os integrantes de associações de cronistas de todo o Brasil se posicionaram e várias sugestões foram dadas.

O representante de Minas Gerais, Afonso Alberto, concorda com as normas impostas pela CBF. “Se a CBF acabar, vem a Liga (Nacional de Futebol). Vai ser muito pior, pois na Liga, quem manda é o clube. Do jeito dele”, assegurou.

Já o representante do Maranhão, Tércio Dominici, foi mais contundente. “Nós não vamos deixar que mandem em nosso terreiro. Estamos vendo profissionais experientes do rádio brasileiro tendo o desprazer de atuar com as normas que foram adotadas pela CBF, tendo a insatisfação estampada na fisionomia destes profissionais. Nosso entendimento é que a CBF pegou a chave da nossa casa, abre a porta a hora que quer e entra. Nós vamos buscar todos os meios para impedir isso. Precisamos nos unir todas as associações brasileiras e buscar reverter esta situação. Senão, as emissoras de rádio vão acabar fechado as portas”, desabafou.

Homenagem
O comunicador Roberto Cavalcanti, conhecido como “Perdigueiro”, foi homenageado no evento pelos vários anos de crônica esportiva em Brasília. Cavalcanti atuou em todos os tipos de emissoras e é o cronista com matrícula 002 da Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos (ABCD). Cavalcanti recebeu a comenda “Fiori Gigliotti”, oferecida pela Abrace.

O futuro é a internet
O membro do comitê executivo da AIPS, Ernesto Ortiz, fez uma explanação sobre o futuro das transmissões esportivas. Para ele, o futuro está nos aplicativos via internet. Um futuro móvel e digital, pois os custos das linhas telefônicas são muito elevados e precários. Segundo Ortiz, hoje pode se transmitir qualquer evento esportivo pelas redes sociais. “O crescimento das transmissões deste modo cresceu em 10% no último ano”, informou.

“Hoje, as empresas de telefonia estão ganhando rios de dinheiro e fornecendo um péssimo trabalho a milhares de profissionais de rádios pelo Brasil. Chegou a hora de se investir em novas tecnologias e buscar serviços melhores e mais baratos”, disse J. B. Telles, representante do estado de Santa Catarina.

Neste sábado (28), acontecerá o terceiro dia de Congresso, que acontece no Windsor Plaza Hotel, com muitas atividades e debates.

Natural de Pelotas/RS, Sérgio Porto é jornalista com passagem pelas rádios Planalto AM, Clube AM, Nossa FM, Jovem Pan Brasil e DF10, parceira da Esportes Brasília. Também atua como repórter freelancer em diversas emissoras de rádio do país.

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