Foto: Stefany Fernanda/Esportes Brasília
Sob a retórica de guardar forças para a última rodada do Candangão, neste domingo (10), Brasiliense e Ceilândia medira forças em proporções diferentes durante o duelo entre ambos pelas quartas de final da Copa Verde, nesta quinta (7). Na ocasião, o empate sem gols levou à decisão por pênaltis e à classificação amarela por 4 x 1 para enfrentar o Cuiabá, em seguida.
Porém, antes mesmo da bola rolar, chamaram a atenção as condutas conservadoras dos técnicos Vilson Tadei e Adelson de Almeida para com seus elencos. Enquanto parecia que a unidade mista faria regência até o fim, ambos decidiram pela ofensividade na reta final. Isso significa que quase nenhum titular foi totalmente preservado e estará com os 100% de capacidade física na rodada derradeira do distrital.
A EB fez um levantamento com números diretos das participações dos titulares de ambas equipes no confronto de copa deste meio de semana. Vale lembrar que o Carrossel da Esportes Brasília entra em campo a partir das 14h45 de domingo (10), com Ceilândia x Ceilandense como jogo principal, mas com repórteres nos demais quatro estádios, incluindo no Brasiliense x Samambaia.
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Brasiliense
Ravel: Foi novamente herói. Era um goleiro que devera estar presente em tais circunstâncias. Se bem não foi muito exigido nos 99 minutos, foi fundamental ao defender um pênalti.
Caetano: Já havia sentido dores contra o Capital, inclusive saindo do jogo e outra vez sentiu. Ainda assim preferiu pelo sacrifício, pagou com a saída à meia hora da etapa final para a entrada de Daniel Mendonça (jogando 79 minutos ao todo) e é candidato a ser poupado frente ao Samambaia.
Júlio Lima: Não teve o mesmo protagonismo em relação ao confronto contra o Capital. Foi um dos nomes em que precisava aparecer mais. De boa notícia, mostra que mantém a vigência física ao ter atuado todos os 99 minutos.
Tarta: Um cartão amarelo aplicado e uma falta batida no gol resumiram a atuação de um dos atletas que o Jacaré mais precisa e que não anda nos melhores de seus dias. Era carta justa para sair no lugar de Matheus Falero na hora do jogo mais ofensivo, na reta final, aos 26 da etapa complementar, depois de 75 minutos em campo.
Gustavo Lila: Eleito Calango Of The Match contra o Capital, o camisa 10 pouco apareceu, esteve preso na marcação e não mostrou a mesma efetividade em relação ao fim de semana anterior. Parece ter sido apenas uma noite apagada entre as torres de iluminação do Serejão em 59 minutos totais antes de sair para dar lugar a Gabriel Kersul.
João Santos: Foi quem mais buscou propor jogo. Além disso, converteu seu pênalti e foi um dos bons jogadores na classificação. É esperança em momentos menos inspirados do ataque amarelo depois dos 99 minutos integralmente jogados.
Tobinha: Não se viu partir para cima dos rivais, como costuma fazer. Foi surpreendentemente neutralizado e não vingou. Rara atuação abaixo nos 49 minutos de primeiro tempo que jogou, antes de sair no intervalo para a entrada de Dieguinho.
Ceilândia
Paulinho: Não é justo resumir um belo jogo de 99 minutos de insistência na marcação e nas raras armações ao pênalti falhado. Não sai como vilão e é um atleta que mostra o claro crescimento do Ceilândia do primeiro semestre de 2023 para o atual.
Euller: Foi a grande preocupação da noite ao cair sozinho e levar a mão ao músculo posterior da coxa direita. Logo, saiu depois de apenas 25 minutos, surpreendentemente para a entrada do volante Bosco e não do zagueiro Sebastian. É a grande dúvida alvinegra para a rodada final.
Pedro Bambu: Amarrou na marcação e teve iniciativa direta na armação ofensiva. Foi surpresa justo que este saísse aos 19 do segundo tempo (após 68 minutos) para a entrada de Kennedy, para deixar o jogo mais ofensivo.
China: A entrada no lugar de Elbinho aos 30 do segundo tempo era uma sacada já conhecida do técnico Adelson de Almeida, ao dobrar a lateral esquerdo com o permanente Everaldo. O camisa 16 teve não mais que 20 minutos para tentar, sendo mais útil na defesa com maior posse do Brasiliense.
Kennedy: A surpresa do Gato Preto na temporada não deu cartas diferentes ao jogo. Não foi encontrado em contra-ataques, provavelmente pelo costume com a configuração titular. Além do mais, bateu na trave o pênalti depois de 31 minutos jogados.
Felipe Clemente: A grande referência ofensiva na ausência de Romarinho seguiu a mesma toada. Ainda tomou cartão amarelo ao reclamar com o árbitro do jogo, dentro dos 31 minutos em que foi a jogo, após substituir Edson Reis.
