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Nó Tático

Sonhar é Real, fazer história, também

Escrito em

Paulo Martins

Imagine a proporção de um clube como o Bahia, que subiu da segunda divisão, com um elenco não tão conhecido, conseguir ser campeão nacional. Nas proporções – tristes – do futebol atual, a alegria vai para a gente da Vila Planalto, campeã do Candangão com o Real Brasília.

O rugido do Leão após ser vice-campeão da Segundinha traz inúmeras lições para o futebol local. Pensando em rival, não há diferenças gritantes entre as finais jogadas em 2022 e 2023, visto que aquele Samambaia campeão continha inúmeros jogadores emprestados do Brasiliense, clube-metrópole do Salsichão, como é do conhecimento geral.

Entre tais nomes se encontra o capitão Aldo, que falhou em um dos pênaltis diante do gigante Wendell no último sábado. O inesperado título do Real mostra um trabalho de “formiguinha”, consistente, que encontrou o mais calmo dos equilíbrios mentais para se consagrar dono da capital. Quando se há interferência de vozes externas, o cavalo não executa bem a passada.

Fato é, há história para ser feita por um time interessado na base e no futebol feminino, tratando todos no mesmo tamanho. Primeiro campeão do Plano Piloto desde o CFZ de 2002, o Real é o mais legítimo representante do futebol candango, uma esperança por dias melhores na cidade.

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