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Nó Tático

Sequer pacto de cavalheiros pode salvar o Capital

Mesmo uma boa combinação com o Ceilândia torna classificação inviável ao Coruja, o fracasso da competição

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Coisa normal de fase de grupos é a numerologia e estimativa. A três rodadas do final, é complexo imaginar que o Capital consiga seguir à próxima fase. Se enrolou até que se dissesse chega. Se fez refém do calendário sem se importar com os demais adversários, dependendo de milagres que, cá entre nós, não levam a cara de acontecer.

Com isto, mesmo que o Ceilândia entrasse com menos pernas no confronto do próximo domingo (13/07), no próprio JK, em um pacto de cavalheiros, a situação aparenta-se já perdida. Por mais que interesse a classificação geral ao Gato Preto, quem joga a vida é o time tricolor. Número por número, o Coruja apenas empataria em pontos com o Mixto vencendo os dois jogos seguintes, desconsiderando os resultados do clube mato-grossense.

A equipe do pobre Felipe Surian já entrará em campo sabendo do resultado do confronto entre Luverdense x Mixto, seus últimos dois algozes, que se enfrentam no sábado (12/07), no Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde. Sabem que não podem empatar, se se interessam em classificar ainda, coisa que não aparentou ao longo das rodadas até a altura.

O LEC ainda enfrenta Goianésia e Goiânia e fatalmente se classificará. Já o Mixtão terá a batalha da vida a seguir, ao receber a Aparecidense em Cuiabá. Se fizer falta esta decisiva pá de cal ao Capital, o Tigre enfrenta ainda o Porto Velho em Rondônia na rodada final, enquanto o quadro candango visita a Cidinha no Aníbal Batista de Toledo, após enfrentar a Locomotiva também no JK.

É o grande fracasso desta Série D mesmo se se classificar. Ainda haverá de pensar se compensa mesmo forçar algo que não aconteceu até a altura na competição para depois ser atropelado pela Portuguesa na instância seguinte. Diria que chega a ser mais vergonhoso do que o protagonizado pelo Real Brasília no ano passado: nada me revolta mais que o capaz displicente.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático e apresentador do Segundou Esporte Clube, às segundas-feiras.