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Nó Tático

O que começa errado…

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Não venham me vender outra coisa. Não serviu de nada a estreia do Luiz Carlos Winck como técnico do Brasiliense. Nem para tempo de jogo. Já deixo muito bem avisado de antemão que o que eu mais queria era ter minha língua queimada e o Jacaré no ascenso. Aparentemente não vou ter nem uma nem outra.

Que “esse time tem que subir” todo mundo sabe. Não faz falta expressar no pós-jogo. Salvo o bom achado do Wagner Coradin, do bom e consistente Igor Morais, e do valente Aldo, que nem sempre vai estar pela idade e condição física, seria precisa outra barca para fazer esse time subir. Matheus Batista e Kaio Nunes me fazem pensar que ainda dá tempo de ser jogador com o meu sobrepeso.

O fiel da balança ainda tem espaço no fim do primeiro turno, apesar do lado pendente não ser o que “todos” queriam ver. Vêm aí: União Rondonópolis (que eliminou o Mixto na semi do Matogrossense, imagine o rolo-compressor) e Iporá em casa, e o Capital no Tocantins, onde o Ense caiu da última vez para o nada glorioso Interporto pela mínima, na única vitória de tal time naquela edição passada.

Ah, o clube goiano, lanterna do último estadual, lidera a chave A5 (!!!) com um catado de clubes candangos, incluindo alguns da batuta do auribranco e do dono, oficialmente, Luiz Estevão. SAF, clube social, ONG, o que seja. O Brasiliense não dá certo e não de hoje. Mas quem reclama deve estar errado, por algo. Por fatores que mudaram a idiossincrasia do futebol candango. E para muito pior: um pesadelo de um ciclo vicioso que parece não ter fim.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

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