Já é impossível ao Brasil ficar fora da Copa do Mundo neste novo sistema de Eliminatórias. Mesmo se jogadores apenas do futebol nacional atuassem pra classificar ao Mundial, seria possível passar, tão grande se tornou a diferença para o resto do continente. E isto é negativo, postas as últimas decepções contra times europeus.
O curioso é que a massiva exportação dos nossos melhores atletas ainda segue em massa. E que ainda por cima o Brasil hoje é um mercado de competição considerável no futebol, pese a que o real não seja uma moeda propriamente potente frente ao dólar e ao euro. Inclusive, batendo recorde de compras: duas vezes o Botafogo, com os selecionados Thiago Almada e Luiz Henrique, e o Flamengo com Carlos Alcaraz (o ex-Racing).
Mas, um mal que segue a vingar ainda na verde-amarela toca a próprios, estranhos, velhos ou novos com a principal camisa do nosso esporte. Dos Alisson, Danilo e Marquinhos da vida aos Lucas Paquetá e João Gomes o establishment é o mesmo: “Podemos render abaixo na Seleção, já que não há a pressão e os objetivos dos clubes. Aqui, o nosso se garante automaticamente”.
Carta rara da recente realidade do mercado de técnicos, Dorival Júnior justifica presença em um cargo do seu tamanho. Teve a Copa América e o pobre 1 x 0 sobre o Equador como testes frente às ausências. Ainda não bastou: Endrick parece que será titular frente ao Paraguai. Arana ainda é titular, tendo complicado ano no Atlético, tendo Wendell (um dos melhores jogadores do Porto) como suplente! De momento, não há perspectiva para a Seleção Brasileira, ainda mais se os jogadores não ajudarem.
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Este tema, assim como outros do esporte, serão debatidos hoje à noite no SEC: Segundou Esporte Clube. O novo programa da Esportes Brasília em parceria com o DF Águas Claras começa às 20h e você pode nos acompanhar no Youtube, no nosso site e no nosso aplicativo. Te espero lá!
