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Nó Tático

Cinco perguntas e respostas sobre a rodada final do Candangão

Escrito em

Paulo Martins

Disputada e acirrada, a instância inicial do Candangão 2023 terminou com direito a um sem fim de histórias a contar. Entretanto, feita a história e de olhos no futuro, ficam alguns questionamentos sobre o nosso futebol local. Vejamos alguns a seguir:

1 – O Gama fica como terra arrasada?

Certamente, não. Apesar de não ter chegado à final, em um objetivo claro da diretoria, há maiores chances para o alviverde em 2024.

Terá de volta seu estádio e uma edição igual de complicada, com a qual terá mais tempo para se montar com qualidade e variedade para manter o nível que não foi igual durante toda a primeira fase.

2 – Como ficam os candidatos às vagas nacionais de 2024?

Há 75% de chances de termos equipes novas na Série D, na Copa do Brasil e na Copa Verde. Isso é positivo visto que o futebol do DF, há 10 anos afundado na última divisão, precisa de reformulação.

Os projetos alheios ao já experimentado nas competências brasileiras são, no mínimo, curiosos. Basta fazer valer a passagem à final e a garantia de tentar a chance.

3 – Dinheiro compra resultado?

Pode ficar essa impressão a partir de elencos montados pelas gestões de Godofredo Gonçalves, no Capital, e das famílias Belmonte, no Real Brasília, e Estevão, no Brasiliense. Mas, não.

Se bem a força dos nomes é uma das variantes, mais vale a vigência dos planejamentos. Vale citar o barulhento Brasília, forte na teoria, na pré-temporada, e rebaixado como lanterna, e um apagado Ceilândia, sem perspectiva para ter bom desempenho no Campeonato Brasileiro após o visto no certame local.

4 – Se campeão, o Brasiliense terá um Candangão caído no próprio colo após a classificação?

Não precisamente. A não ser que Roberto Cavalo, técnico que ainda não enfrentou um time à sua altura, ajuste perfeitamente a equipe, ou os demais semifinalistas tenham um declínio inesperado.

Vendo o andar da etapa inicial, o Jacaré não é favorito. Além disso, terá pela frente o crescente time do Capital, com Celso Teixeira no comando. Este comandante pode sair, por mais um ano, seguidamente, campeão do DF, caso volte a erguer a taça como fez com o clube amarelo em 2022.

5 – O mata-mata ainda pode entregar a melhor edição de todos os tempos?

Com certeza. Os enredos favorecem a vários finais felizes: temos um time dominante que teve um deslize no meio da competição, como o Brasiliense, frente ao Capital, time de evolução e que promete constância após o terceiro lugar no ano passado.

Do outro lado da chave, teoricamente sediada toda no Estádio Defelê, temos o milagroso Paranoá, de enorme peso após a emocionante classificação na partida final encarando nada menos que o Real Brasília. O vice-campeão da última Segundinha fez um estrago colossal no começo, sendo o único classificado antecipadamente, garantindo o mando de campo nos jogos de volta, enquanto viver na competição.

A única certeza é que todas as emoções das decisões do Candangão, você acompanha na Número 1 em Esportes.

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