Nó Tático
Cheira a história conhecida…
Escrito 6 meses atrás em
Por Paulo Martins
O que o Brasiliense pode fazer para avançar em primeiro é simplesmente não apresentar abaixo do inapresentável. Sem convencer, o patético Grupo A5 se torna marmelada ao Jacaré a cada partida. Os mato-grossenses não são chatos (muito pelo contrário) e os goianos parecem desavisados do fim do estadual e que podem jogar mais bola.
No entanto a temática desta linha de raciocínio não passa por agora. Vamos pensar adiante: no fim do mês, virando para agosto. O Brasiliense está classificado aos 32-avos de final da Série D. O contrário não acontecerá. A definição do primeiro lugar vale muito: é evitar os cobrões do Grupo A6 no cruzamento seguinte: Portuguesa-RJ, Nova Iguaçu, Itabuna…
Será mamãozinho. É contra o Anápolis. Aquele mesmo que deu sufoco (com Winck no comando e com um time pior que nos anos anteriores) mas perdeu com um milagroso golaço do não mais preferido Gui Mendes, no Serejão. Não é preciso ter tanta memória fresca pra ver que todo cuidado é pouco
Isso é, tem que passar em primeiro, Brasiliense, hein? Ou vai somar dois vexames de uma vez em não ser líder e depois ser amplamente dominado contra uma equipe muito melhor como foi contra o Athletic ano passado? Quero ver…
Isto é: apenas Manauara e Treze têm campanha melhor que o Ense. O Maringá tem os mesmos 23 pontos. Em 2022 era similar. Uma das melhores campanhas. Na outra chave, um classificado capixaba. À época era o Nova Venécia, logo será Serra ou Real Noroeste. Dificilmente saia disso. Pode ser engano. Espero estar enganado. Mas que cheira a história conhecida, cá entre nós, de cor e salteado, cheira.
Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.