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Nó Tático

A Série D não é para covardes

Escrito em

Paulo Martins

O Ceilândia caiu para si na Série D. O Caxias não ofereceu nada de mais para se classificar às quartas de final, nem mesmo a relevante camisa que tem no futebol gaúcho.

Tudo começou na ida, com um incompreensível medo do treinador. Ora, apesar de ser responsável da campanha positiva, ao final das contas, Adelson de Almeida é o grande (para não dizer o único) culpado da queda alvinegra.

Que o VAR interferiu diretamente no jogo da volta não é fator para justificar uma eliminação. Nada estava contra o Gato Preto no Abadião. Havia a pressão e a obrigação de um time que foi melhor durante os 180 minutos, no Rio Grande do Sul e na capital federal.

O deserto enterrou o sonho ceilandense de subir à Série C. O jogo pesou. O técnico errou. Nolasco, um dos melhores do time, o motor da equipe, estava no banco e não entrou. Por que? Romarinho, artilheiro no ano, saiu para entrar o Elbinho. Por que? Nunca teremos essas respostas.

Se bem que o que havia começado errado, com o que foi o time do Candangão, dava estranheza de dar certo no Campeonato Brasileiro. Era bom demais para ser verdade. Agora, são 11 anos na ruína.

O desgosto interminável do futebol do DF segue, e não sabemos por quanto tempo mais. Tudo só não acabou, ainda, porque alguns, como nós, da Esportes Brasília, seguimos aqui. Ainda que seja tão em vão como a campanha do Ceilândia, no fim das contas e no fim da participação.

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