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Candangão 2025 pode ser definido pelo mercado de técnicos

Nomes disponíveis tendem a pautar a dinâmica dos clubes competidores, com indefinição oficial a dois meses do campeonato

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Com um calendário inédito e maluco previsto para 2025, o Candangão pode estar a menos de dois meses do seu início. Se bem seu Conselho Arbitral se celebra nesta quinta-feira (12/11), além da costumeira falta de transparência antecipada dos planos literais em campo, ou seja, os jogadores, outros atores importantes do jogo também não estão esclarecidos a essa altura: os técnicos.

Figuras geralmente apresentados de início por encabeçarem os projetos dos dez times que jogam o Distrital, apenas três clubes têm, de fato, os nomes escolhidos para comandarem as casamatas. Com seus primeiros atletas anunciados desde a última sexta-feira (15/11), o Gama há muito informou seu treinador no conhecido nome de Glauber Ramos, do clube e uma esperança pelo crescimento e boa experiência adquiridos no meio tempo entre a primeira e segunda passagem na instituição.

Entretanto, o destaque positivo está, no que julgo, na data presente, nos mais favoritos ao Candangão: Capital e Brasiliense. Se bem o Coruja, passado o vice-campeonato ante o Ceilândia, havia confirmado a permanência de Paulinho Kobayashi, o Jacaré resolveu fazê-lo após o bom aproveitamento de Luiz Carlos Winck, mesmo sem conseguir o acesso à Série C nacional.

Tal manobra, por sinal, desfaz uma ordem para o principal time da família Estevão, de optar pelos técnicos preferidos do futebol candango e também do conglomerado. Assim, alguns nomes costumeiros do mercado recente local, além de rodarem atualmente em outros mercados, são nomes do radar e da possibilidade de comandarem equipes na próxima edição.

Dois casos de memória me intrigam: Augusto César e Christian Ramos. O primeiro foi demitido por divergências internas no Sobradinho, mesmo com campanha invicta enquanto liderou a equipe na Segundinha. O segundo levou o SESP Brasília à semifinal do campeonato após ser bode expiatório dos estranhos feitos no Santa Maria. Conseguiu salvar o ano para então aparecer bem no mercado.

Outro caso pendente acontece no atual campeão, Ceilândia. Adelson de Almeida ainda não acertou a permanência para um ano de calendário cheio, em mais uma tentativa de promoção à terceira divisão do Brasileirão. Ao programa De Prima, da Esportes Brasília e do DF Águas Claras, apresentado por Rener Lopes, o presidente Ari de Almeida disse “não haver segundo plano” no caso de uma negativa. Mas, convenhamos, entre os Almeida, parece que não haveria falha com a fraternidade, sobretudo na defesa do título.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

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