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Nó Tático

Começou o circo dos horrores

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O que mais se temia para o futebol candango, começou. A Série D do Campeonato Brasileiro de 2024, aguardada apenas por quem tem interesse e constância na cobertura, já vem a mostrar aquilo que o Distrito Federal foi fazer no certame: número. Com o papelão e a bolinha de Brasiliense e Real Brasília, é digno de se retirar da disputa já de cara, já que esta edição deve ser lembrada apenas pela pateticidade caso seja de fato recordada mais futuramente.

É mais um dos capítulos onde o futebol de Brasília faz o ridículo. Pareço insuportavelmente chato ao fazer tal crítica depois de uma vitória do Jacaré que, por mais que tenha feito o mínimo (ou menos) não mereceu ganhar de um Anápolis ainda pior em relação ao ano passado, mostrando o patamar de carta marcada na precária quarta divisão nacional.

Passada a barca e com chegada de novos nomes, parece que nunca se vê nada de novo no clube amarelo. Gerações se perdem e por aí se vai. E que dizer do estreante Real Brasília? Seria eliminado em qualquer grupo, para não dizer que não será lanterna neste A5. Os 2 x 0 da versão tocantinense (!!) do Capital mostram a nulidade de um time que sequer precisaria estar presente. Caiu de paraquedas e por acaso no nacional. Catorze rodadas e até nunca mais.

Brevemente, encerro. Haverá mais do que se lamentar. Mais uma vez, o futebol candango, que não de hoje respira por aparelhos, não verá a chegada da primavera no calendário brasileiro. Marca-se a identidade com o nível da capital republicana em todo o resto.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

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