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Futebol

Existe vida no Brasiliense sem a semi do Candangão?

Escrito em

Paulo Martins

O questionamento é pertinente e há um bom leque para as respostas. A dois pontos do G4, com um investimento independente de fundos estatais e com boas condições, o resultado não corresponde às expectativas.

Era pedra cantada da maior parte do público do futebol candango que este seria mais um campeonato tido como fácil ou vencido por antecipação pelo Jacaré. Mas, mesmo com um elenco longevo, a bola nem sempre vai à rede.

O efeito direto fica para os treinadores, com a demissão de Luan Carlos e com Alan George balançando no cargo após apenas cinco jogos (!). A exigência no Candangão se fez outra e isso mexe com as pretensões de outros clubes tidos como favoritos, como nos tropeços pontuais do Gama e nas reações tardias de Capital e Ceilândia.

De volta ao clube amarelo, a realidade atual choca pela própria surpresa à qual o mesmo foi submetido. Apesar da recente queda contra o Paranoá ter sido apenas a segunda no campeonato, a equipe bicampeã pode ser eliminada já na próxima partida, a penúltima da primeira fase.

O prejuízo seria catastrófico, com a impossibilidade de estar incluído no calendário nacional de 2024, uma vez que apenas os finalistas do distrital jogam a Série D, a Copa Verde e a Copa do Brasil. É praticamente impossível imaginar isso do time mais rico do DF, apesar da evidente possibilidade disso acontecer.

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