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Nó Tático

Planejamento não é milagre e já pesa mais que camisa

Escrito em

Paulo Martins

Quem observa o cenário externo ao futebol brasileiro estranha o rebaixamento de um semifinalista de Sul-Americana, como ocorreu com o Atlético Goianiense.

Pois, inesperada a excelente campanha do Dragão, o mais lógico foi feito: abandonar o Campeonato Brasileiro e se dedicar à copa. O resultado, via de regra perigoso para os grandes, foi fatal para o que vinha sendo considerado como boa gestão neste ano, inclusive elogiada por esta coluna.

Outro caso curioso entre os rebaixados é o do Avaí. O Leão da Ilha evidencia nunca estar pronto pra jogar a elite! São quatro rebaixamentos nos últimos dez anos e cinco só na história dos pontos corridos. Isto porque os catarinenses não possuem demais competições em seu calendário concomitantemente ao Brasileirão. Imaginem se tivesse.

Com isso, concluímos que a permanência do Cuiabá não é surpresa. O Dourado, nascido em 2001, fez o que devia, mesmo com a Copa Verde em seu caminho. Dedicou-se a se manter e tentar fortificar sua campanha como SAF para 2023, em um campeonato duríssimo para os mato-grossenses.

Ora, as Sociedades Anônimas de Futebol, quando contam com vontade da diretoria, resultam em campanhas como a do América Mineiro, que quase voltou à Libertadores mas fez campanha para lá de competente. É assim que se gere, e não esperando que o investidor faça milagre como nos “acessos culposos” de Vasco e Bahia.

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