Paulo Martins
Há diferenças abissais. E não porque a Inglaterra se provou favorita diante de um menos entrosado Irã. Não temos um meio termo nesse Mundial.
O nível deve preocupar já na fase de grupos ao Brasil, com a Sérvia perigosa na frente mas um tanto duvidosa atrás. Isso sem falar nos demais rivais. É uma Copa onde cair no grupo da morte é positivo. E há quem considerem mortos os que lá estão, no Grupo E.
Olho em quem se parece revelação mas é favorito sem percebermos. Simulei alguns cenários e não me é absurdo se o Uruguai chegar à final.
Isso chocaria o mundo, pra quem está tanto tempo longe de glórias como a Celeste. Quem tem camisa e brilha não é revelação, pois não faz mais que sua obrigação.
Pasmem, a equipe charrúa pode estar a caminho do Brasil, ainda que eu creia que nas oitavas a Seleção espere por Portugal. E é de lá onde vem o perigo. Mas, para ser campeão mundial, não importa o nível nem o calibre. Basta levantar a taça no sétimo jogo. Não é impossível pra ninguém.
