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Nó Tático

É sério que o Brasil vai levar árbitro pra Copa?

Escrito em

Paulo Martins

Wilton Pereira Sampaio e Raphael Claus são os apitos representantes do Brasil no Catar e ontem apitaram a vitória do Palmeiras sobre o Santos e o triunfo tricolor no Fla-Flu, respectivamente. Testes de fogo de isqueiro perto do que é um mundial de seleções. Entretanto, ainda conseguiram complicar isto! Inacreditável!

Os federados FIFA já somam experiências negativas anteriormente, com coletâneas a serem contadas ao final de suas carreiras. O juiz goiano, ainda que tenha expulsado corretamente o volante Danilo, marcava algumas faltas sem critério e deixava outras sem marcar. Mesmo se controlando de raiva por um jogo em que Wilton era estrela, Abel queixou-se como sempre e recebeu o cartão vermelho tão injustamente como sempre.

Já o federado paulista até ministrou corretamente as expulsões com a ajuda do VAR (imagina esse recurso em brigas dos anos 1990?), mas deu gol de cabeça de Germán Cano em uma bola em que o argentino sequer subiu para testar, injustiçando Nathan e tornando o camisa 14 do Flu como artilheiro isolado do nacional, sob os números da CBF.

Você sabe quem apitou a última final da Copa do Mundo? Foi o argentino Nestor Pitana. E por que ele e não um brasileiro, já que um árbitro da Conmebol poderia apitar aquele França 4 x 2 Croácia? Temos as provas diariamente. Até na Copa América de 2021 houve intercâmbio de arbitragem, com espanhóis vindo auxiliar os sul-americanos e os argentinos irem ajudar na Eurocopa.

Mas não é só na Argentina que se faz juiz melhor. Esteban Ostojich (uruguaio), Andres Cunha (uruguaio), Roberto Tobar (chileno) e até o venezuelano Jesus Valenzuela apitam melhor que qualquer brasileiro. Estes vão apitar a Copa do Mundo, sem conseguir apitar sequer um estadual.

Aqui dizem ser o país do futebol, sendo mais da malandragem dos árbitros do que qualquer outra coisa quando o assunto é bola. “Agora já foi”, diria Ramon Abatti Abel, dito um dois juízes brasileiros em crescimento, após uma checagem de pênalti duvidosa que teve vista grossa da cabine do VAR em um jogo de seis pontos do Brasileirão.

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