Nó Tático
Abel foi o único português com códigos que sobrou
Escrito 2 anos atrás em
Paulo Martins
Irresponsável, calunioso e vendido. Certamente não somente eu escrevo estas palavras como os corintianos devem dizê-las quando Vítor Pereira voltar à Neo Química Arena. Caso esteja em seu cargo quando do próximo jogo do Flamengo por lá.
Ao rubro-negro carioca cabem as mesmas colocações, ao se desfazer com tamanha ingratidão de um dos seus técnicos campeões da América. Chutou um campeão e trouxe um desconhecido, tal e qual como fez quando Andrade tirou o Fla da fila do Campeonato Brasileiro de 2009.
Ora, o novo português da casamata magnética foi contratado por um segundo tempo em final de Copa do Brasil. Em qualquer momento foi perfeitamente brilhante com o Timão: teve medo nos clássicos, contra o Boca e contra o Flamengo na Libertadores.
A amargura da Fiel e de Dorival Jr devem ser tamanhas que a união dos lesados encaixaria perfeitamente no ideal e nas pretensões de 2023. O treinador campeão continental e do Brasil, seja como seja, subiu de prateleira na sua profissão.
E, pasmem, não surpreende o rubro-negro estar metido com português sem palavra. Ontem traído por Jorge Jesus, hoje fazendo Vítor Pereira trair o Corinthians.
E o único luso com os devidos códigos foi fiel à continuidade de seu trabalho e de sua já gloriosa carreira. Até 2024, de acordo com os termos atuais, caso Leila Pereira (sempre esse sobrenome… ainda que eu tenha bons amigos com dito registro) não interfira, Abel Ferreira será o único da terrinha a cumprir o que diz, sem inventar anedotas sobre sua sogra. Citando o mesmo: “Para bom entendendor, meia palavra basta”.