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Nó Tático

O que seria do futebol sem o rádio?

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Em uma era de streaming, alta concorrência e diferentes contratos de direitos de transmissão, um velho companheiro do público se fez notar. A primeira fase da Copa do Brasil foi toda do rádio.

Claramente, pouca gente se lembrará das emissoras mais humildes e interioranas do Brasil quando das fases finais, já que a cada ano é praticamente impossível que um clube menor chegue lá. Entretanto, a valentia de menor ranqueado se vale em diferentes casos. Souza e Real Brasília que o digam.

As vozes históricas e o antigo poder de alcance da radiofonia levava a emoção dos grandes clubes aos pontos mais distantes do país. Assim alguns dos mais tradicionais clubes se massificaram proximamente ao que são hoje.

Porém, em um mundo completamente distinto de gerações anteriores, um velho rádio teve que se reformular e ainda entra no coração do torcedor resistente. O torcedor da cidade, do estado, do bairro é um personagem imortal para o futebol brasileiro.

Também por ele fazemos este nosso trabalho de sempre na Esportes Brasília. Pois onde se acredita que ninguém vá estar pela “pouca importância” do evento, lá a EB está.

Nosso caso é apenas mais um, mas não deixa de ser belo. Assim, eu, como autor desta coluna, gostaria de agradecer mais uma vez ao povo de Roraima que nos deu, na visita do São Raimundo ao Defelê, uma das maiores audiências da história da rádio. A EB pode ter 14 anos, mas é parte da eternidade desse amigo sempre presente do torcedor nacional.

Coluna excepcionalmente publicada nesta quinta-feira. Normalmente, a coluna vai ao ar às segundas-feiras.

Narrador Esportes Brasília desde 2022; Currículo com duas Supercopas do Brasil e uma Copa do Mundo, além de extensa cobertura do futebol, futsal e basquete da capital federal; Colunista EB no Nó Tático, às segundas-feiras.

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