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Praia Clube conta com arma surpresa para enfrentar o Rexona/Ades

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Estreante em finais de superliga, a equipe do Praia Clube de Uberlândia procura abafar um pouco a ansiedade até domingo. Dona da segunda melhor campanha da competição, o time mineiro chegou com méritos à final e tem bons motivos para acreditar em fazer um bom jogo no domingo, apesar de muitos considerarem como azarona da competição.

O treinador do time Ricardo Picinin acredita na máxima que em jogo único todo mundo tem chance e, além disso, comentou sobre a mudança de levantadora na equipe carioca, além de explicar o que afeta na estrutura de jogo para a grande final.

“A partida é um jogo só, e quem conseguir impor o jogo taticamente, tecnicamente vai sair com a vitória. Nós estudamos as duas levantadoras, a Roberta sempre entra na inversão, são duas levantadoras excelentes. A Roberta tem um bom bloqueio, uma boa defesa, também joga com velocidade a característica da equipe deles muda pouco na distribuição do jogo e mantem o nível da equipe”, analisou o treinador.

Treinador do Praia Clube Ricardo Piccinini dando instruções à equipe uberlandense - Foto: Alexandre Arruda/CBV

Treinador do Praia Clube Ricardo Piccinini dando instruções à equipe uberlandense – Foto: Alexandre Arruda/CBV

Apresentada na equipe mineira nesta temporada, a ponteira americana Alex chegou para ser uma das principais jogadoras do elenco. E a expectativa se confirmou. Maior pontuadora da superliga com 438 pontos, a jogadora é uma das esperanças do time mineiro para um bom jogo no domingo.

A americana exalta a parceria com a cubana Daymi Ramirez, que juntas, formam o principal poderio de ataque à equipe. “Uma coisa que é importante saber é que na ultima partida que jogamos contra o Rio de Janeiro, nós jogamos bem melhor. Os placares foram bem mais iguais, e isso foi sem a Daymi e eu acho que com ela nós somos ainda mais fortes. Eu acredito que nós estamos aprendendo o jogo delas a cada vez, e acho que podemos ser mais competitivas”, ressaltou.

A ponteira ainda fez questão de elogiar a qualidade da Superliga, dizendo que não se vê muitos torneios desse nível ao redor do mundo. “A liga brasileira é uma das mais fortes do mundo, uma coisa que eu amei aqui é que o voleibol é muito organizado, têm muitos fãs, em todos os jogos os ginásios estão lotados. É muito divertido jogar no Brasil, estava falando com a Thompson antes do treino e perguntei se realmente fazia diferença jogar fora ou em casa porque os torcedores são tão apaixonados que te seguem quando eu joguei na Itália não era desse jeito. O voleibol é muito importante para a cultura brasileira e eu realmente gosto disso e eu acredito que tem tanta gente acompanhando esse jogo eu joguei a final do campeonato italiano temporada passada e não foi que é a final aqui,” finalizou a jogadora.

Praia Clube Uberlândia e Rexona Rio de Janeiro se enfrentam neste domingo (03), a partir das 9h, no Ginásio Nilson Nelson, com transmissão da Esportes Brasília.

Ana Paula Freire é formada em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília e tem na bagagem a cobertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

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