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Vôlei

Campeão de títulos, Cruzeiro quer papar mais uma Superliga

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Um dos finalistas da Superliga Masculina, o Sada/Cruzeiro disputou a primeira Superliga na temporada 2008/9, onde ficou com o terceiro lugar. De lá pra cá, foram cinco temporadas, fazendo com que a equipe mineira se consolidasse como uma das grandes equipes do cenário mundial. Em seis anos, foram dois títulos de Superliga, três títulos sul-americanos, dois títulos de Copa do Brasil e dois títulos mundiais, entre tantos outros.

O segredo para manter uma equipe no topo por tanto tempo? Os jogadores e a comissão técnica são unânimes em responder: experiência adicionada ao entrosamento. A equipe é a mesma desde a criação, com poucas alterações, como a chegada de Isac, Leal e Éder.

Treinador da equipe desde a criação do elenco, o argentino Marcelo Mendez acredita que a chave para uma equipe competitiva por tantos anos é o equilíbrio, “Nosso time é equilibrado, não só nos jogadores assim como nos fundamentos. É uma equipe com uma virada de bola efetiva, que ataca e saca muito bem e nesses últimos anos melhorou muito no bloqueio, defesa e contra ataque, esse equilíbrio mais experiência ajuda muito”, analisou o treinador.

Técnico Marcelo Mendez está no comando técnico desde a formação do Sada/Cruzeiro - Foto: Alexandre Arruda/CBV

Técnico Marcelo Mendez está no comando técnico desde a formação do Sada/Cruzeiro – Foto: Alexandre Arruda/CBV

Uma equipe que joga junto a muito tem um fator que muitas equipes buscam durante uma temporada, entrosamento. Muitos brincam que os dois parecem uma dupla sertaneja: nomes parecidos, físicos idem e, para a maioria, a dupla perfeita. Para o oposto Wallace, o tempo trouxe uma tranquilidade para jogar e a comunicação entre os dois não poderia ser melhor. “Willian eu conheço mais ou menos, só tem uns seis anos que jogamos juntos. Na época não tínhamos barba, não tinha nada. É muito tranquilo jogar com ele, até porque são seis anos jogando juntos, só de olhar já sei o que ele quer”, contou o oposto da seleção brasileira.

Mas a vantagem também pode virar uma desvantagem se não souber se reinventar. O jogador afirma que pelo fato de a equipe não mudar, os adversários conhecem bem mais a equipe do que o oposto e pra isso é necessário mudança constante mesmo com as mesmas peças. “O segredo da equipe e a regularidade e o entrosamento. Uma equipe com tanto tempo junto faz diferença sim tanto para o bem quanto para o mal. A parte ruim é que as equipes adversárias já têm os nossos estudos de mão cheia e fica muito mais fácil para eles marcarem a gente, nós temos que fazer coisa nova todo ano para não ter a mesma marcação”, analisou Wallace.

Wallace afirma que segredo do Cruzeiro é o entrosamento - Foto: Alexandre Arruda/CBV

Wallace afirma que segredo do Cruzeiro é o entrosamento – Foto: Alexandre Arruda/CBV

Capitão da equipe e uma das forças do Cruzeiro, o levantador Willian acredita que o sucesso da equipe vem de saber ser frio nas horas mais importantes e que esse diferencial pode contar a favor da equipe mineira. “A equipe é competente, comprometida e serena principalmente nos momentos mais complicados, esse é o nosso diferencial. Eles chegam com a motivação se ser a primeira final aquele ímpeto todo de disputar, de fazer parte desse espetáculo todo e temos que fazer valer a nossa experiência”, ressaltou o levantador.

Sada/Cruzeiro e Campinas jogam a final neste domingo às 9h30 no ginásio do Nilson Nelson em Brasília. Acompanhe tudo dessa grande decisão na Esportes Brasília a partir das 9h15.

Ana Paula Freire é formada em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília e tem na bagagem a cobertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

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