Técnico acerta substituições e Luziânia vence Ceilândia no Mané Garrincha

Luziânia e Ceilândia jogaram nesse sábado (30) o primeiro dos dois jogos da final do Candangão 2016. Apesar do mando ser “teoricamente” do azulão, os mandos dos jogos seguem a orientação do regulamento que prevê as duas partidas na final no Mané Garrincha.

O jogo
Nos primeiros minutos, as equipes se estudaram bastante, com ligeira superioridade do Ceilândia, que tocava melhor a bola no meio e finalizava melhor no ataque. Tanto que, aos 10 minutos, Allann Delon bate falta, a bola é cabeceada por Claudecir e vai no travessão.

A superioridade aumentava e, aos 13, a bola é cruzada de Bruno Morais para Clécio, que de dentro da área, manda por cima do gol, perdendo uma clara chance abrir o placar para o gato preto.

Aos 24 minutos, o lance mais bonito da partida. Claudecir escora de cabeça pra Clécio, que gira dentro da área e, livre de marcação, bate forte, obrigando Sucuri a uma excelente defesa.

Edmar Sucuri fechou a meta e salvou o Luziânia de tomar – pelo menos – dois gols no primeiro tempo – Foto: Carlos Teixeira/Agência EB

O Ceilândia continua pressionado e, em contra-ataque rápido aos 33, a bola sobra livre para Clécio, que escolhe o canto, mas Sucuri defende com os pés, mandando para escanteio. Dois minutos depois a bola é enfiada entre os zagueiros para Claudecir, Rodrigo Barros trava o chute, a bola sobra para Bruno Morais, que chuta para fora, passando muito perto da trave esquerda.

A primeira chance clara do Luziânia na partida foi somente aos 35 minutos, quando Dan recebeu cruzamento longo da esquerda e manda por cima do gol de Léo Porto.

Apesar de o primeiro tempo ter terminado em empate, foi clara a superioridade do Gato Preto e ficou implícito que o time da igreja saiu no lucro. Desta forma, o Luziânia voltou melhor, pressionando a saída de bola adversária e tocando melhor no meio de campo. O azulino goiano teve chances no ataque, mas sempre bem cortadas pela defesa alvinegra.

Tatuí comemora com Thompson o gol de abertura do placar para o Luziânia – Foto: Carlos Teixeira/Agência EB

Aos 22 minutos, Tatuí cruza uma bola milimetricamente para Dan, que manda muito acima da meta. Mas seis minutos depois, finalmente o placar é aberto. Dan invade a área pela direita e cruza para Tatuí – que entrara no lugar de Rodriguinho -, que toca de cabeça. A bola ainda toca no travessão, mas vai pro fundo das redes, para explosão da torcida do Luziânia – em maioria no estádio.

Depois do gol, o azulão recuou, não só na postura, mas também nas substituições. Precisando correr atrás, o Ceilândia pressionou até certo ponto, mas sem efetividade. Diante disso, num bom ataque, aos 44 minutos, Thiago Mariano fez boa finta, tirou a marcação e chutou no canto esquerdo de Léo. Um golaço.

Thiago Mariano marca o segundo gol do Luziânia na reta final de partida – Foto: Carlos Teixeira/Agência EB

O dia realmente não era do Gato preto e na pressão dos acréscimos, Romarinho manda no travessão. A defesa tira o rebote de Liel e salva o Luziânia de tomar o gol de desconto.

Após quatro minutos de acréscimo, o árbitro Rafael Diniz apitou o fim da partida. O Luziânia leva para o segundo jogo uma enorme vantagem construída na excelente atuação do goleiro Sucuri e de uma melhora tática na segunda etapa.

No próximo sábado (07.05), o Ceilândia recebe o Luziânia no Mané Garrincha, às 16h20. O time goiano pode perder por até um gol de diferença que levanta o bicampeonato. Ao gato preto, somente uma vitória por três ou mais gols de vantagem dão o título ao time da cidade mais nordestina de Brasília.

CAMPEONATO BRASILIENSE – FINAL – JOGO DE IDA
LUZIÂNIA 2-0 CEILÂNDIA

Público: 2.784 pagantes
Renda: R$ 33.200,00
Cartões amarelos: Clécio, Didão, Allann Delon, Bruno Moraes (Ceilândia); Alcione, Edmar Sucuri (Luziânia)

LUZIÂNIA
Edmar Sucuri; David, Perivaldo, Rodrigo Barros e Alcione; Thompson, Aldo, Rodriguinho (Tatuí) e Allanzinho (Marquinhos); Dan (Thiago Mariano) e William Sarôa
Técnico: Ricardo Antonio

CEILÂNDIA
Léo; Gabriel, Badhiuga, Wallace e Mário Henrique; Didão, Liel, Clécio (Wisman) e Allann Delon; Bruno Morais (Romarinho) e Claudecir (Kabrine)
Técnico: Adelson de Almeida