Futebol
No clássico 63, melhor para o Gama sobre o Brasiliense
Escrito 4 anos atrás em
Por Rener Lopes
Na edição de número 63 do clássico caçula do Brasil, Gama e Brasiliense se enfrentaram no estádio Bezerrão, no Gama, em partida válida pela segunda rodada da série D do Campeonato Brasileiro. Desta vez, quem se deu bem foi o alviverde, que venceu o jacaré e assumiu, ao lado do Tupynambás, a liderança da chave A6 da competição.
O jogo
Aos cinco minutos, a defesa do Brasiliense ficou pedindo penalidade máxima, pois Luquinhas havia sido derrubado na grande área, mas a arbitragem não marcou. Já com dez minutos, Andrei Alba tentou finalizar por duas vezes e a bola sobrou para Vitor Xavier bater pro gol, mas defesa amarela agiu ao travar a tentativa de finalização.
Aos 12, Jefferson Maranhão recebeu passe pelo meio de Luquinhas e finalizou pro gol, obrigando Rodrigo Calaça a espalmar pela linha de fundo. Seis minutos depois, em falta pela esquerda, Andrei Alba cobra direto na cabeça de Wallace, que sobe no terceiro andar e testa firme, abrindo o placar no estádio Bezerrão.
Aos 25 minutos, Luquinhas passou por três marcadores e bateu pro gol. O goleiro gamense defendeu e, no rebote, Romarinho perdeu a chance de empatar o jogo. Em seguida, após troca de passes pela esquerda, Romarinho recebe a bola, se livra dos marcadores e solta a bomba, obrigando Rodrigo Calaça a espalmar pela linha lateral.
Nos acréscimos, aos 46, Wallace quase entrega o ouro. Ele tenta recuar pela esquerda, mas Romarinho aproveita o vacilo e solta a bomba, obrigando Calaça a brilhar, mais uma vez, e defender para escanteio.
O técnico do jacaré, Edson Souza, fez apenas uma mexida no intervalo, promovendo a entrada de Marcos Aurélio no lugar de Romarinho. Logo com 40 segundos, Luquinhas recebe a bola pela esquerda, passa por dois marcadores, invade a grande área e cai. O árbitro Rafael Diniz não titubeia marca penalidade máxima. Douglas bate e empata o jogo.
Aos 08, Fernandinho domina a bola pela esquerda e vê Jefferson Maranhão chegar à grande área. O camisa 10 do jacaré testa firme e a bola passa rente à meta de Rodrigo Calaça, indo pela linha de fundo. Mas a resposta do Gama, vem em seguida. Seis minutos depois, Andrei Alba cobra escanteio pela esquerda, a bola é desviada de cabeça e Emerson pega a sobra, mandando pra rede, colocando o alviverde na frente.
Depois, disso, o Gama cadenciou o jogo e se manteve administrando a partida. O Brasiliense continuou pressionando e, na reta final, quase alcançou o empate. Aos 47, após cruzamento pela esquerda, Marcos Aurélio testou firme e Rodrigo Calaça defendeu. Na sobra, Vitor Mariano cabeceou para fora, perdendo a chance de empatar a partida.
Ao Gama restou apenas aguardar o apito final e confirmar a 21ª vitória na história dos clássicos. Agora, cada time venceu por 21 vezes e empataram em 21 jogos.
Na próxima rodada, as duas equipes atuarão fora de casa. Na quarta-feira (30), o Gama visita o Villa Nova, em Nova Lima/MG. No dia seguinte, o Brasiliense encara o Bahia, em Feira de Santana/BA.
Ficha Técnica
Gama 2×1 Brasiliense
Campeonato Brasileiro Série D 2020 – Chave A6
26.09.2020 – Estádio Bezerrão – Gama/DF
Gols: Wallace (19’), Douglas (02/2T) e Emerson (14/2T)
Árbitro: Rafael Diniz
Auxiliares: Daniel Henrique e Lehi Souza
Reserva: Luiz Paulo Aniceto
Cartões Amarelos: Julio Lima, Gabriel, Andrei Alba, Rodrigo Calaça, Michel Platini, Romário (Gama) Wagner Balotelli, Edmar Sucuri (Brasiliense)
Cartões Vermelhos:
Gama
Rodrigo Calaça; Gabriel (Amaral), Gustavo, Emerson e Júlio Lima; Wallace, Andrei Alba (Íkaro) e Norton (Romário); Everton (Gustavo Rambo), Vitor Xavier (David Souza) e Michel Platini
Técnico: Vilson Tadei
Brasiliense
Fernando Henrique; Julen Sandy (Diogo), Badhuga, Rodrigo e Fernandinho; Bruno Lima, Wagner Balotelli, Luquinhas (Vitor Mariano) e Douglas (Peninha); Jefferson Maranhão (Neto Baiano) e Romarinho (Marcos Aurélio)
Técnico: Edson Souza
Rener Lopes é jornalista formado pela UCB. Atua na mídia esportiva desde 2006, com passagens por sete rádios, como narrador, apresentador e setorista. Tem no currículo três olimpíadas (Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016), três Copas do Mundo (Brasil 2014, Rússia 2018 e Qatar 2022) e duas Copas América (Brasil 2019 e 2021).