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Futebol

BRB explica por que clubes do DF não recebem patrocínio e times rebatem

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Colaborou Gabriel Lima

Depois de ver torcedores organizando vaquinhas para ajudar elenco e comissão técnica do Gama, que estão há sete meses sem receber salários, a Esportes Brasília atendeu a pedidos de inúmeros torcedores e ouviu o BRB, Banco de Brasília, para saber o motivo de que os dois representantes do futebol candango na série do Campeonato Brasileiro não carregam a marca da empresa bancária estatal nos uniformes.

Vale lembrar que, no mês de julho passado, um termo de cooperação foi celebrado entre o Banco e a Federação de Futebol do Distrito Federal para o repasse de R$ 6 milhões, até dezembro de 2022, a times de futsal e do futebol masculino, feminino, e amador.

Por meio da assessoria de imprensa, o BRB informou que, até o momento, nem Gama, nem Brasiliense encaminharam a documentação completa para o Banco com o objetivo de receber o aporte financeiro. Segundo a estatal, para que tenham acesso aos recursos de patrocínio, os times devem encaminhar uma proposta de interesse formal, contendo a habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista.

O Banco também esclareceu que a documentação é a mesma exigida para todos os patrocínios que são concedidos pela estatal. Desta maneira, tal procedimento foi feito pelas quatro equipes candangas que disputam competições nacionais e são patrocinadas pelo BRB: Brasília Vôlei, Brasília Basquete, Cerrado Basquete e Real Brasília Futsal.

A reportagem da EB procurou os dois times mencionados para que se manifestassem a respeito. O Brasiliense, por meio da assessoria de comunicação, informou que já encaminhou ao Banco toda a documentação exigida, bem como certidões necessárias, mas que – até o momento – não recebeu nenhuma resposta de um eventual patrocínio.

Já o Gama, até o fechamento desta matéria, não respondeu aos contatos da reportagem.

Rener Lopes é jornalista formado pela UCB. Atua na mídia esportiva desde 2006, com passagens por sete rádios, como narrador, apresentador e setorista. Tem no currículo três olimpíadas (Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016), três Copas do Mundo (Brasil 2014, Rússia 2018 e Qatar 2022) e duas Copas América (Brasil 2019 e 2021).

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